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Diplomacia

Casa Branca detalhou como devem ser as relações entre Biden e Lula

O Conselheiro de Segurança Nacional enumerou os temas que serão prioritários para os dois presidentes

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata), e o Presidente eleito, Lula (PT) - Imagem: reprodução/Facebook e Twitter @POTUS
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata), e o Presidente eleito, Lula (PT) - Imagem: reprodução/Facebook e Twitter @POTUS

Mateus Omena Publicado em 10/11/2022, às 17h36


O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que pretende buscar uma "oportunidade em breve" para se encontrar com o presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O pronunciamento foi feito, nesta quinta-feira (10), pelo conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, na Casa Branca, segundo a agência de notícias Reuters.

Sullivan afirmou que esteve em contato com membros do alto escalão da equipe de Lula, e que estão formulando planos para uma reunião presencial entre os dois presidentes.

No dia seguinte à eleição de Lula, Joe Biden ligou para o presidente eleito no Brasil para parabenizá-lo pela vitória. Além disso, o democrata também conversou com Lula sobre a "força das instituições democráticas", em referência ao receio de que o governo Jair Bolsonaro (PL) não respeitasse o resultado das eleições.

A conversa, que durou cerca de 20 minutos, também envolveu outras questões como as relações diplomáticas entre Brasil e os Estados Unidos e os desafios que os dois países enfrentarão a respeito das mudanças climáticas.

Embora o ex-presidente norte-americano Donald Trump, do Partido Republicano, tenha apoiado publicamente a reeleição de Jair Bolsonaro, outros líderes norte-americanos e internacionais aceitaram a vitória de Lula com entusiasmo.

No segundo dia da COP27 (27ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), Bolsonaro foi criticado de maneira indireta no discurso do ambientalista Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos. Durante o evento, o político disse que o Brasil "escolheu parar de destruir a Amazônia", em referência à eleição de Lula.

Desde o fim das eleições, diversos líderes internacionais cumprimentaram o petista pelo inédito terceiro mandato e sinalizaram disposição para manter ou estreitar as relações comerciais, bilaterais e diplomáticas.

Logo após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgar a vitória de Lula em 30 de outubro, diversos políticos estrangeiros fizeram menções ao petista no Twitter. Entre eles, destacaram-se Vladimir Putin, presidente russa e Volodimir Zelensky, que comanda a Ucrânia contra o avanço das tropas russas. A embaixada da China no Brasil rapidamente reconheceu o resultado das eleições brasileiras.

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