Manifestantes contrários e favoráveis ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foram à cidade de Anguillara Veneta, no norte da Itália, na tarde de
Redação Publicado em 01/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 14h08
Manifestantes contrários e favoráveis ao presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foram à cidade de Anguillara Veneta, no norte da Itália, na tarde de segunda-feira (11) onde ele recebeu o título de cidadão honorário da cidade em uma cerimônia oficial na prefeitura.
Inicialmente programada para acontecer na sede da prefeitura, a cerimônia foi transferida para uma residência do século XVII da região, onde Bolsonaro recebeu o título diante de quase 200 convidados, incluindo parentes e vereadores do município.
“Estou emocionado por estar aqui. Acho que dá para ver. Daqui saíram meus avós. Tenho o prazer de estar entre tantas pessoas boas”, disse Bolsonaro no início do encontro, segundo a agência italiana AGI.
Um bisavô de Bolsonaro emigrou de Anguillara Veneta para o Brasil. Hoje, a cidade tem cerca de 4 mil moradores e é governada pela Liga, partido de extrema-direita.
“Deus quis que eu fosse presidente do Brasil e estou honrando a família nesse país. Temos muito apoio popular. Estamos fazendo um grande trabalho, que o povo reconhece, ao contrário dos meios de comunicação”, acrescentou o presidente no ato que durou cerca de quatro horas.
Depois do evento, o presidente brasileiro foi almoçar com vários membros da família Bolsonaro, alguns parentes próximos, em uma elegante residência do século 17 da região.
Grupos de simpatizantes do presidente também se manifestaram. “Estou aqui para dizer que não está sozinho”, declarou Silvana Kowalsky, 50 anos, que viajou de Vicenza, a 85 quilômetros de distância, para expressar seu apoio.
Com chapéus e bandeiras do Brasil, os simpatizantes do presidente preparam-se para defender a homenagem.
“É um grande presidente e tem o direito, porque é descendente de italianos. Tudo o que a CPI (do Senado) fala dele é mentira”, afirmou o brasileiro Cláudio Resende, de 65 anos, que mora na Itália há 17 anos.
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g1
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