O político não abre mão de palanque petista na disputa pelo governo baiano
jAIR vIANA Publicado em 02/08/2022, às 12h49
A teimosia de Jaques Wagner, na Bahia, em defender a manutenção de uma candidatura do PT ao governo do Estado tem sido o ponto de atrito entre as bases do PT, que querem a adesão do União Brasil ainda no primeiro turno da eleição.
Há dirigentes de uma ala petista irritados com Wagner, pois ele não cede no principal ponto para que o apoio União se concretize, que é retirada da candidatura do PT ao governo baiano, que tem ACM Neto como candidato.
Os entendimentos para fechar um acordo estão em andamento entre o comitê do ex-presidente Lula e membros importantes do União Brasil. O diálogo foi interrompido com a posição irredutível de Jaques Wagner. ACM já sinalizou que as negociações só podem avançar se o PT retirar seu palanque da Bahia em apoio ao seu nome. Para o PT o acordo interessa, já que o fundo partidário do União é milionário e ajudaria na estratégia de evitar um segundo turno para presidente.
Outra esperança dos petistas é a improvável desistência de Ciro Gomes (PDT, que também já emitiu sinais apontando que não tem o menor interesse na renúncia de sua candidatura.
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