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Aloizio Mercadante assume presidência do BNDES

A cerimônia vai contar com a presença do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin

Aloizio Mercadante em evento do CCBB, em Brasília (DF) - Imagem: reprodução/Facebook
Aloizio Mercadante em evento do CCBB, em Brasília (DF) - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 06/02/2023, às 11h03


Aloizio Mercadante assume a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nesta segunda-feira (6).

A cerimônia de posse deve contar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

O evento teve início às 10h, no Teatro Arino Ramos Ferreira, na sede do banco, no Rio de Janeiro.

A escolha de Mercadante para o cargo foi feita pelo conselho de administração do BNDES, em 25 de janeiro, segundo informações da CNN. Antes desse processo, um despacho do Tribunal de Contas da União (TCU) deu aval à nomeação.

Por causa da Lei das Estatais, havia muitas dúvidas em relação à nomeação do petista, já que existem restrições em nomeação para conselhos de administrações ou diretoria de estatais, incluindo a presidência, de “pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado à organização, estruturação e realização de campanha eleitoral”.

Aloizio Mercadante atuou como coordenador do programa de governo do presidente Lula durante a campanha eleitoral. Por outro lado, ele chegou a declarar que o trabalho foi feito de forma voluntária e se restringiu ao trabalho intelectual.

A diretoria do BNDES vai contar também com a participação de outros nomes, como: Tereza Campello, Natalia Dias e Helena Tenorio, Alexandre Corrêa Abreu, José Luis Gordon, Nelson Barbosa Filho e Luiz Navarro.

Expectativas do governo

Na reunião com governadores, em 27 de janeiro, o presidente Lula declarou que espera que o BNDES volte a crescer e se consolide como um banco de desenvolvimento, capaz de ajudar a todos os estados.

Para chegar a esse cenário, o chefe do executivo apontou que a gestão da instituição necessita de “paciência e competência” para emprestar dinheiro aos governadores.

“O dinheiro que o BNDES captar tem que ser repartido com pequenas, médias e grandes empresas, com governadores e prefeitos dependendo da qualidade e importância das obras”.

Aloizio Mercadante também já defendeu a “reindustrialização” do país e que a carteira de indústria do BNDES seja ampliada. Ele afirmou que sua equipe vai “construir o BNDES do futuro”, e que não trarão a instituição “do passado”.

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