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Internacional

Um dos traficantes mais procurados do Brasil é preso em SP; veja quem ele é

O traficante era procurado desde 2017 e tinha o nome na Interpol há dois anos

O traficante era procurado desde 2017 e tinha o nome na Interpol há dois anos - Imagem: reprodução TV Globo
O traficante era procurado desde 2017 e tinha o nome na Interpol há dois anos - Imagem: reprodução TV Globo

Vitória Tedeschi Publicado em 06/09/2022, às 16h52


Na última segunda-feira (5), um dos traficantes mais procurados do Brasil. Anderson Lacerda Pereira, mais conhecido como “Gordão”, tinha o nome incluído na Interpol, organização internacional de polícia criminal, desde 2020, e era procurado há mais de cinco anos.

'Gordão' ganhou fama no mundo do crime em 2014, quando intermediou uma venda de cocaína entre Marcola, chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção que atua de dentro e fora dos presídios no país, e uma temida máfia italiana.

Segundo a polícia, ele ficou milionário e se inspirava em traficantes internacionais, como o mexicano Amado Carrilo Fuentes e o narcotraficante colombiano Pablo Escobar, seu maior ídolo.

Ele foi preso em um restaurante em Poá, na região metropolitana de São Paulo. De acordo com a polícia, o homem foi capturado na Avenida Antônio Massa, no bairro Vila Real.

“Os policiais realizavam trabalhos de investigação quando encontraram o suspeito, que é procurado da Justiça. O caso foi registrado como captura de procurado no 103º DP (Cohab Itaquera) e ele foi encaminhado para audiência de custódia”, informou a corporação ao Metrópoles.

Além dos crimes relacionados ao narcotráfico, Anderson Gordão também é acusado de ter montado 38 clínicas médicas e odontológicas na Grande São Paulo e adquirido 15 casas de alto padrão em Arujá, na região metropolitana.

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Imagem aérea do sítio do traficante em Santa Isabel / Imagem: reprodução TV Globo

Investigadores descobriram também que um dos hospitais montado por Anderson Gordão tinha como objetivo atender integrantes do PCC baleados em confrontos policiais.

Segundo investigações, ele se infiltrou na Prefeitura de Arujá e fechou contratos milionários, sem licitação, em serviços de coleta de lixo, distribuição de alimentos e medicamentos. Também montou empresas e nomeou parentes como laranjas.

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