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Crime

Golpista finge ser Marcola, líder do PCC, para extorquir fortuna de empresário; entenda o caso

O crime foi registrado na segunda-feira (22) e ocorreu em São José do Rio Preto

Marcola, considerado chefão do PCC (Primeiro Comando da Capital) - Imagem: Reprodução/Record TV
Marcola, considerado chefão do PCC (Primeiro Comando da Capital) - Imagem: Reprodução/Record TV

Mateus Omena Publicado em 23/08/2022, às 19h03


Um homem usou o nome de Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, apontado como líder doPCC (Primeiro Comando da Capital), para ameaçar e pedir uma transferência bancária de R$ 20 mil a um empresário.

O crime aconteceu em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, e foi registrado na segunda-feira (22) pela Polícia Civil da cidade. No entanto, nenhum suspeito foi identificado até o momento.

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem ligou para o estabelecimento comercial de um empresário de 61 anos. Ele se identificou como Marcola e disse que estaria na frente da loja, com cinco homens encapuzados para ameaçar a vítima.

O farsante declarou que não tinha intenção de machucar ninguém, mas se o empresário não fizesse o pagamento de R$ 20 mil via PIX a uma conta indicada, ele sofreria graves consequências.

Durante o telefonema, a vítima escreveu um bilhete para a gerente da loja, avisando que deveria acionar a Polícia Militar. Na conversa, o falso Marcola ainda disse conhecer a esposa do empresário, assim como o gerente financeiro do estabelecimento, chegando a citá-los nominalmente.

O dono da loja relatou aos investigadores que, em determinado momento, parou de responder à abordagem e desligou o telefone após alguns minutos.

Uma viatura da PM foi até o local, mas nenhum suspeito foi encontrado na região. O caso foi registrado como ameaça e será investigado pelo 5º Distrito Policial de São João do Rio Preto.

Chefão do PCC

Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, está preso há 23 anos na Penitenciária Federal de Porto Velho e condenado a mais de 300 anos de detenção.

O criminoso nega ser líder do PCC e declara que foi apontado como chefe da facção, uma das mais poderosas do país, após matar os antigos líderes, que eram seus rivais, no início dos anos 2000, e teriam encomendado a morte dele e da ex-mulher, Ana Maria Olivatto.

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