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Ajuda internacional

Órgão de segurança dos EUA ajudará a investigar ataque a creche em SC; entenda como

A investigação é sobre o ataque que causou a morte de quatro crianças nesta semana

Órgão de segurança dos EUA ajudará a investigar ataque a creche em SC; entenda como - Imagem: reprodução redes sociais
Órgão de segurança dos EUA ajudará a investigar ataque a creche em SC; entenda como - Imagem: reprodução redes sociais

Vitória Tedeschi Publicado em 08/04/2023, às 11h58


O ataque que causou a morte de quatro crianças e feriu outras cinco na creche de Blumenau (SC), na última quarta-feira (05), aproxima o Brasil dos Estados Unidos, em que atentados deste tipo se tornaram recorrentes.

Vale lembrar que pouco mais de uma semana, uma professora morreu e outras três ficaram feridas em atentado na Escola Estadual Thomázia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo.

Em meio a esse triste cenário semelhante, a investigação sobre a tragédia na creche Cantinho Bom Pastor terá a contribuição do Serviço de Segurança Diplomática (DSS, na sigla em inglês), representado pelo Consulado Americano.

A medida foi anunciada em uma reunião na última quinta-feira (6) entre membros do Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos, o CyberGaeco, e o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), além de investigadores de outros estados como o Rio Grande do Sul.

De acordo com o NSC Total, a intenção é que o serviço norte-americano auxilie na investigação do ataque a creche em Blumenau e também na apuração de outros casos e de ameaças de novos crimes em escolas de SC.

Além disso, o papel do serviço de segurança também será intermediar a busca de informações dos suspeitos em plataformas digitais de jogos on-line e de trocas de mensagens, a maioria delas sediada nos Estados Unidos. A ajuda deve acelerar as investigações especialmente nos casos das empresas que não possuem unidades no Brasil.

O major Rodrigo Schmidt, coordenador da Polícia Militar no CyberGaeco, explica que a ideia é que o órgão norte-americano ajude na obtenção rápida de respostas quando houver publicações com ameaças ou risco de ataques.

A ideia é criar esse canal de comunicação não só para esse caso, que aconteceu em Blumenau, mas também para tentar fortalecer uma rede ativa para continuar fazendo o monitoramento de possíveis ameaças de ataques que venham a ocorrer por meio de plataformas digitais", detalhou.
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