A mãe chegou a reclamar de fortes dores e de uma sensação forte de queimação no membro
Vitória Tedeschi Publicado em 16/01/2023, às 16h16
Uma mulher de 24 anos, que não quis ter a identidade revelada, foi a um hospital para dar à luz e teve a mão e punho esquerdos amputados. A família conta que não sabe o que aconteceu e cobra uma resposta da unidade de saúde.
"Para mim, está sendo um recomeço. Porque eu estou me refazendo. Eu tive a minha mão por 24 anos. Fui apenas ganhar um bebê e voltar sem ela, para mim, foi um pouco estranho. Para qualquer pessoa", contou a mulher ao g1.
Tudo começou em 9 de outubro do ano passando, quando a mulher grávida de 39 semanas foi ao Hospital da Mulher Intermédica de Jacarepaguá para ter nenê. A criança nasceu no dia 10, com 3kg e em perfeitas condições, sem intercorrências no parto. No entanto, a mãe teve uma hemorragia durante o procedimento e precisou de atenção redobrada.
De acordo com a família, a equipe de profissionais de saúde, ao notar o volume de sangue perdido pela paciente, teria optado por iniciar alguns procedimentos, entre eles a colocação de um acesso venoso na mão da jovem.
Só que, minutos depois de colocado o dispositivo no membro superior da mãe, ela passou a reclamar de muitas dores e de uma sensação forte de queimação. Foi quando, a mão foi ficando roxa e inchada e o quadro de saúde da jovem se agravando. Os médicos, então, decidiram transferi-la para outro hospital da mesma rede, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
"A mão da minha filha estava ficando roxa e muito inchada. E aí perguntei o que iam fazer com aquilo. A única coisa que estavam fazendo é uma bolsa com gel, botava no micro-ondas, esquentava, e dava para ela. E a minha filha reclamando que estava queimando", afirmou Kelly Cristina dos Santos, mãe da paciente, também ao g1.
Três dias depois do nascimento da criança, a família foi informada que a única saída possível, inclusive para salvar a vida da jovem, era amputar sua mão centímetros acima do punho.
A advogada Monalisa Gagno, ouvida pelo g1, disse que tal situação foi "uma sequência de erros" e que "vão ser todos apurados, nas esferas: criminal, administrativo e cível e vamos pedir as reparações que têm a responsabilidade civil: dano estético, dano moral e material", além "de um levantamento da parte da imprudência, negligência e imperícia, que é a parte criminal".
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