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Menina de 10 anos tem surto na escola e motivo é perturbador

O Conselho Tutelar foi acionado e a descoberta foi chocante

Conforme dito pela polícia, as agressões aconteciam com frequência - Imagem: reprodução/Freepik
Conforme dito pela polícia, as agressões aconteciam com frequência - Imagem: reprodução/Freepik

Thais Bueno Publicado em 28/10/2022, às 18h37


Na tarde da última segunda-feira (24), um homem de 39 anos foi preso. Ele é suspeito de estuprar a enteada de apenas 10 anos de idade em Pinhalzinho, região oeste de Santa Catarina.

De acordo com informações concedidas pela Polícia Civil ao G1, a investigação teve início no mês de setembro, depois de a menina contar os crimes do homem na escola.

Durante um dia normal de descola, segundo o delegado Lucas Almeida, responsável pelo caso, a menina tinha sofrido um surto psicológico.

Com isso, o Conselho Tutelar e a mãe da garota foram convocados para aparecer no colégio. Na frente deles e também de alguns professores, ela revelou que estava sendo abusada sexualmente pelo padrasto.

"Ela estava inconformada com a atitude da mãe, que sabia dos abusos e não fazia nada", disse o delegado. Conforme dito pela polícia, as agressões aconteciam com frequência.

Ainda no mês de setembro, ela foi internada num hospital para realizar um tratamento, mas seu estado atual não foi divulgado.

De acordo com o G1 do estado do Sul, o Conselho Tutelar confirmou que o crime está sob responsabilidade da Justiça.

A Polícia Civil também afirmou que a mãeda criança foi indiciada por suspeita de ter sido coparticipante no caso.

"Ouvimos muitas pessoas que comprovaram a participação do padrasto por abusos sexuais, inclusive com beijos [na menina] na frente dos amigos, em confraternizações. [...] A mãe negou o tempo inteiro, disse que desconhecia qualquer fato, sendo que testemunhas relataram que a menina já tinha falado sobre o abuso na frente da mãe", ressaltou o delegado.

Conforme revelado por ele, a menina já havia sido vítima de estupro por outro familiar, por outro familiar; porém, nenhuma atitude contra o crime foi tomada na época, o que preocupa, já que outras crianças na família também conviviam direto com o abusador.

O homem de 39 anos foi detido em casa e encaminhado para o presídio de Maravilha, estando à disposição da Justiça.

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