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Tragédia

Mãe mata filha de 9 anos a tiros e se suicida logo após chamar a ambulância

A Polícia Civil ainda investiga o crime que aconteceu no interior de São Paulo

Mãe mata filha de 9 anos a tiros e se suicida logo após chamar a ambulância - Imagem: divulgação
Mãe mata filha de 9 anos a tiros e se suicida logo após chamar a ambulância - Imagem: divulgação

Nathalia Jesus Publicado em 04/01/2023, às 18h38


Uma mulher matou a própria filha de 9 anos a tiros e se suicidou logo em seguida, na madrugada da última terça-feira (03), na cidade de Amparo, no interior de São Paulo.

Logo após efetuar pelo menos dois disparos contra a criança, Jessyli Gabriele Aparecida de Lima Godoy, de 28 anos, teria ligado para o Setor de Ambulâncias da cidade, onde foi atendida por um enfermeiro e confessou ter atirado no peito e na cabeça da filha.

De acordo com o boletim policial, Jessyli também teria informado na ligação que precisaria de atendimento pois planejava um autoextermínio. O enfermeiro que atendeu a mulher informou que tentou a convercer de não seguir com o plano, mas a ligação foi rapidamente interrompida.

Guardas-civis municipais foram acionados para verificar a ocorrência. Ao chegarem no endereço, no bairo Jardim Santo Cecília, o agentes viram que a porta da casa estava aberta e entraram na cena do crime.

Ao chegarem no quarto da residência notaram o corpo de Erika Mieko Matsuo, de 9 anos, já sem vida estirado ao lado da mãe, que estava com um ferimento na cabeça e agonizava enquanto segurava em uma das mãos um revólver calibre 38.

De acordo com a apuração do portal Metrópoles, a arma utilizada no crime pertencia ao pai de Jessyli, que era vigilante e faleceu há cerca de um ano.

A mãe da criança chegou a ser socorrida e encaminahda para o Hospital Santa Casa Anna Cintra, mas não resistiu e faleceu na unidade de saúde.

Após socorrer a mulher, os agentes encontraram sobre a mesa da cozinha alguns envelopes com bilhetes que seriam direcionados à polícia, aos bombeiros e à família de Jessyli. Os documentos das duas vítimas também estavam no local. O conteúdo dos bilhetes não foi divulgado.

O pai de Erika e companheiro de Jessyli trabalhava em uma padaria no momento em que o crime aconteceu. Ao saber da notícia, o homem precisou ser hospitalizado.

O caso foi registrado como homicídio e suicídio na delegacia de Serra Negra. A polícia ainda investiga as motivações do crime.

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