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Homem é morto a tiros por vizinho após tentar assassinar a ex-companheira

O caso aconteceu no último domingo, dia 2 de outubro

Vítima era Milton Carlos dos Santos Junior, 36 - Imagem: reprodução/Freepik
Vítima era Milton Carlos dos Santos Junior, 36 - Imagem: reprodução/Freepik

Thais Bueno Publicado em 03/10/2022, às 16h36


Um homem foi morto a tiros após tentar assassinar a ex-companheira com facadas em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. O crime ocorreu na manhã do último domingo (2).

A vítima era Milton Carlos dos Santos Junior, de 36 anos de idade. Ele levou um tiro no rosto e um na cabeça.

O autor dos disparos foi o vizinho, também um homem, dessa vez de 40 anos. Ele foi até o local depois de ouvir gritos de socorro da mulher. Após o crime, ele assumiu o homícidio e entregou a arma.

Por ter sido feito um registro de legítima defesa, o autor do assassinato foi liberado.

De acordo com o registro de ocorrência, a Brigada Militar foi chamada na Rua Vitória Stefano, bairro Boi Morto, cerca de 6h da manhã. Quando eles chegaram à cena do crime, no pátio da casa, Milton ainda possuia sinais vitais, mas estava ferido.

Ele chegou a ser socorrido pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e encaminhado para o Pronto Atendimento do bairro Patronato, mas não resistiu e faleceu.

De acordo com relatos do vizinho e da ex-companheira de Junior, ele chegou ao local falando que iria matar a mulher e arrombou a casa dela. Ela, assustada, pediu socorro ao vizinho. O homem, então, foi até a residência e brigou fisicamente com a vítima.

Em certo momento, ambos caíram no chão e o vizinho conseguiu sacar a arma (revólver calibre 32) para, então, efetuar os tiros.

Segundo o delegado Gabriel Zanella, titular da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa, o caso é puramente legítima defesa e o inquérito policial será assim concluído.

Contudo, o vizinho poderá responder por posse ilegal de arma de fogo, já que seu revólver não era regularizado.

Em 2011, a moça já havia registrado uma ocorrência contra o ex-companheiro por ameaça. Ela pediu por medidas protetivas, mas nenhuma estava em vigência.

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