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Agressão

Funcionária de van escolar é acusada de agredir criança autista de 6 anos

A família teria descoberto a agressão de maneira incomum

Funcionária de van escolar é acusada de agredir criança autista de 6 anos - Imagem: Freepik
Funcionária de van escolar é acusada de agredir criança autista de 6 anos - Imagem: Freepik

Nathalia Jesus Publicado em 09/12/2022, às 12h33


A família de uma criança autista de 6 anos acusou uma funcionária da van escolar de agredir o menino no dia 25 de novembro, mas os familiares só decobriram o fato uma semana após o ocorrido.

De acordo com Nicole Sobral da Silva, mãe do menino, ela desconfiou que alguma coisa estava errada após um relato da própria funcionária.

Segundo a mãe da criança relatou ao RICtv, o menino pratica aulas no centro pedagógico da Associação de Proteção dos Autistas de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. O trajeto da sua casa até o local demora cerca de 20 minutos e o transporte é oferecido pela prefeitura.

A mãe contou que o menino dormiu durante o caminho para a instituição e foi acordado de maneira abrupta pela funcionária do ônibus escolar. Como a criança não fala, a família só tomou conhecimento da agressão pela própria suspeita.

“Ela já o levantou de uma forma meio forte. Então ele já estava desequilibrado e caiu. Ela chegou pra mim quando fui levá-lo para escola e me perguntou. ‘Por acaso alguém da escola veio reclamar pra você? Na volta do ônibus eu converso com você”. Então eu liguei na escola e eles me contaram a situação”, relatou.

Um boletim de ocorrência foi feito contra a funcionária no Núcleo de Proteção da Criança e do Adolescente (Nucria) pela família do menino. Segundo as informações, a delegada do caso, Ana Paula Carvalho, já anunciou que as denúncias serão investigadas.

“Há uma possibilidade da prática de uma lesão e maus-tratos. Mas só vamos saber se houve realmente crime contra essa criança com as investigações”, disse a delegada.

Assim que souberam das agressões, os responsáveis pela vítima pararam de levar o garoto às aulas. A assessoria jurídica da Secretaria da Educação já informou que está ciente das acusações e que a funcionária foi afastada de suas funcões.
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