Um jovem entrou armado em duas escolas e efetuou vários disparos
Juliane Moreti Publicado em 27/11/2022, às 18h07
De acordo com a Secretaria de Segurança Púlica do estado, o atirador deixou cinco pessoas feridas e uma morta logo após o tiro. O suspeito fugiu logo em seguida. Segundo a polícia, o adolescente era estudante da escola e foi apreendido.
Maria da Penha Barros, tinha 48 anos e era professora de alfabetização, formada em técnica de laboratório. Ela morava no bairro São José, era casada há 18 anos e deixou três filhos. A irmã da vítima, Sanitlha Pereira, deixou um recado emocionante ao G1.
''Ela morreu no lugar que mais amava, dentro da escola, mas não merecia morrer desta forma tão trágica, ainda estou sem chão. Minha irmã era uma pessoa incrível'', citou.
Selena Zagrillo, de 12 anos, era estudante do 6º ano, da unidade particular atingida pelo ataque. Ela chegou a ser socorrida pelo pai, mas não resistiu e foi uma das três vítimas que morreram no local do atentado. Dias antes do ocorrido, ela recebeu um certificado de reconhecimento pelo bom desepenho escolar.
A mãe da menina , Thais Sagrillo, lamentou o ocorrido. ''A minha filha semper foi luz e amor, e eu perdi a minha filha para o ódio [...] Não sei como vou seguir sem ela, perder um filho é uma dor que ninguém está preparado'', comentou.
Cybelle Passos tinha 45 anos e havia se mudado para Aracruz há poucos meses, vinda de Pernambuco para atuar como professora de matemática. Segundo a família, o corpo dela foi velado e cremado no estado natural da profissional.
Flávia foi uma das feridas gravemente durante o ataque. Ela chegou a ser encaminhada para o Hospital Jayme dos Santos Neves, já em estado grave. Mas, conforme os dias passaram, seu quadro evoluiu negativamente e ela acabou não resistindo.
Segundo um amigo da Flavia, ela e o companheiro atualmente estavam morando na Serra, na Grande Vitória, mas, antes, a professora e a família moravam em Regência, Distrito de Linhares, um dos principais pontos atingidos pelo rompimento da barragem de Mariana, Minas Gerais, em 2015.
Ela e o companheiro, inclusive, atuaram no Movimento de Atingidos por Barragens, em que ela era ativista pela reparação total dos danos. O amigo a descreve como ''responsável, ética, muito correta, dedicada no trabalho''.
Thais Pessotti é uma aluna de 14 anos, que no momento do ataque foi baleada na cabeça. Ela deu entrada em estado grave no Hospital Infantil de Vitória, foi operada e segue internada, entubada e em estado grave. O pai da menina não acredita no acontecido.
''Receber a notícia foi desolador, inacreditável, situação que ninguém merece passar. Notícia que nos tira do chão. Fiquei estraçalhado, arrasado, sem acreditar'', comentou.
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