O rompimento de um duto de concreto da barragem de Jati, no interior do Ceará, em agosto deste ano, foi causado por uma falha na montagem de um conjunto de
Redação Publicado em 02/12/2020, às 00h00 - Atualizado às 15h04
O rompimento de um duto de concreto da barragem de Jati, no interior do Ceará, em agosto deste ano, foi causado por uma falha na montagem de um conjunto de válvulas. A conclusão consta do relatório final que peritos entregaram ao Ministério do Desenvolvimento Regional nesta terça-feira (1º).
Segundo a pasta, os especialistas identificaram falhas na instalação e operação de válvulas da tubulação do ramal 2 do empreendimento, que faz parte do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco. Isto teria ocasionado o fechamento indevido de uma válvula, levando o volume d´água a exceder a capacidade do duto, que se rompeu.
O vazamento do grande volume de água que se acumulou acabou danificando o talude da barragem, gerando prejuízos materiais e atrasos no projeto de integração. O acidente não causou mortes ou ferimentos graves, mas cerca de 2 mil pessoas tiveram que ser temporariamente removidas das proximidades. Posteriormente, foi decretada situação de emergência municipal e o governo federal autorizou o repasse de R$ 100,6 mil para assistência às famílias afetadas.
“Falhas nas fases/atividades de montagem e comissionamento do conjunto de válvulas (esférica e dispersora) impactaram para as condições seguras de Operação da Barragem Jati”, destacou o ministério, em nota em que aponta que a “sequência de falhas aponta para um somatório de erros” por parte do consórcio responsável por esta parte da obra, formado pelas empresas CMT Engenharia e Fahma Planejamento e Engenharia.
A perícia descartou a possibilidade de sabotagem na tubulação, sustentando que foi “a montagem incompleta” o que inviabilizou a operação automática do conjunto de válvulas que garantiria a segurança de operação. “Esta montagem e comissionamento deveriam ter sido realizados pelo consórcio contratado para a operação”, acrescenta o Ministério do Desenvolvimento Regional.
Especialistas avaliaram as estruturas afetadas e, segundo o ministério, atestaram que o terreno está estável, não exigindo obras adicionais. Um processo administrativo foi instaurado e, após calcular todos os prejuízos, o Ministério do Desenvolvimento Regional acionará a CMT e a Fahma para que reparem os gastos. “Caso necessário, os envolvidos serão acionados judicialmente”, informa a pasta.
Consultados, representantes das duas empresas consorciadas disseram à Agência Brasil que souberam do resultado da perícia contratada pelo ministério por meio da divulgação da nota à imprensa. A Fahma informou à reportagem que caberia a CMT se pronunciar sobre as conclusões dos peritos. Já a CMT informou que está analisando as conclusões parcialmente divulgadas pelo ministério e buscando mais detalhes para elaborar uma manifestação que deve divulgar em breve.
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Agência Brasil
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