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Crime

Mortes em creche de Blumenau: assassino diz frase à polícia que prova o quão ruim ele é

O crime levou a vida de 4 crianças e deixou outras 5 feridas

Caso Creche de Blumenau: assassino diz frase à polícia que prova o quão ruim ele é - Imagem: reprodução
Caso Creche de Blumenau: assassino diz frase à polícia que prova o quão ruim ele é - Imagem: reprodução

Jessica Anjos Publicado em 17/04/2023, às 19h03


Há uma semana o país parou se comovendo com a história das famílias que perderam 4 crianças durante um ataque a uma creche em Blumenau, Santa Catarina

Além das mortes, cinco crianças ficaram feridas. O assassino disse à Polícia Civil, durante depoimento, que não se arrependia dos assassinatos.

O crime

O criminoso foi indiciado por quatro homicídios quadruplamente qualificados e cinco tentativas de homicídio. Os agravantes do bandido, considerando tudo que aconteceu no dia 5 de abril, são: motivo torpe, meio cruel, impossibilidade de defesa das vítimas e por serem todas crianças (menores de idade).

A polícia, através da investigação, concluiu que o rapaz não é ligado a nenhuma célula neonazista. Mais de 20 pessoas deram depoimento. A mãe do assassino, o padrasto, amigos e pessoas que tiveram contato com o autor conversaram com a PM.

Durante seu depoimento para a polícia, o criminoso disse que decidiu matar criançasporque elas "correm devagar". Ele chegou a dizer que uma das crianças chegou a sorrir para ele, pensando que fosse uma brincadeira e em seguida, ele tirou sua vida. 

Nesta segunda-feira (17), a Polícia Civil de Santa Catarina comentou, segundo UOL, sobre a conclusão do caso. O assassino segue preso preventivamente pelos crimes cometidos.

A gente esperava encontrá-lo bem menos agressivo, coisa que não aconteceu. Ele estava frio, contou como fez, disse que não se arrependia e que faria tudo de novo", disse Ronnie Esteves, delegado responsável pelo caso.

O delegado completou dizendo que o rapaz é uma pessoa que não tem condição de viver em sociedade. "Nenhuma punição será suficiente para reparar o que ele fez". 

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