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Crime

Bombeiro é queimado vivo após mexer com as 'pessoas erradas'

O major ficou desaparecido e seu corpo foi achado carbonizado em carro

Bombeiro é queimado vivo após denunciar tráfico - Imagem: reprodução redes sociais
Bombeiro é queimado vivo após denunciar tráfico - Imagem: reprodução redes sociais

Vitória Tedeschi Publicado em 18/11/2022, às 16h42


Na última quarta-feira (16), Wagner Luiz Melo Bonin, de 42 anos, membro do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (CBMERJ), foi encontrado morto e com o corpo carbonizado, havia atuado nas buscas pelos desaparecidos após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG).

O major dos bombeiros chegou a ser homenageado com uma medalha de mérito, como reconhecimento pelo seu trabalho durante o resgate às vítimas da tragédia em 2019.

Ele foi morto após ser flagrado tirando fotos para denunciar a instalação de barricadas por parte do tráfico de drogas da região de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Ele enviou as fotos para a Polícia Civil e foi sequestrado dias depois como forma de retaliação, segundo a investigação.

Um dos suspeitos de participação na morte do major do Corpo de Bombeiros Wagner Bonin foi preso no final da noite de ontem, por policiais militares do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas. Ele estaria envolvido no sequestro e também por atear fogo no carro do militar. Segundo a corporação e os Bombeiros, a vítima foi queimada viva.

Os policiais militares estavam em patrulhamento pela Avenida Brasil, uma das principais vias expressas da cidade, próximo ao acesso para a Rodovia Presidente Dutra, quando abordaram o carro em que o suspeito estava junto com outros dois homens. Os três foram encaminhados à Delegacia de Homicídios da Capital.

Agentes da Delegacia acharam o celular do suspeito, de 20 anos, na cena do crime. Segundo os policiais, ele era ligado ao tráfico da região e teria dito que estava fugindo para Campo Grande, bairro da zona oeste da cidade, devido ao encontro de pertences do major na casa do suspeito.

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