O caso aconteceu durante uma partida em um campeonato de vôlei feminino
Juliane Moreti Publicado em 19/09/2023, às 14h42
Nesta segunda-feira (18), a Universidade Santo Amaro (Unisa), localizada em São Paulo, decidiu o futuro dos estudantes de medicina que ficaram pelados e simularam masturbação durante uma comemoração de um campeonato de vôlei feminino.
Vídeos que circulam as redes sociais mostram os alunos percorrendo as quadras com as calças abaixadas em público, além da imitação do ato considerado obsceno. O torneio em questão aconteceu em São Carlos, contra o Centro Universitário São Camilo.
De acordo com informações do portal CNN Brasil, em nota, a Unisa alega que ''a Reitoria tomou conhecimento'' do acontecimento envolvendo os alunos do curso de Medicina, que ''executaram atos execráveis, ao se exporem seminus e simularem atos de cunho sexual''.
''A Instituição aplicou sua sanção mais severa em regimento, ainda nesta mesma segunda-feira (18), com a expulsão dos alunos identificados até o momento'', acrescenta a nota, ao comentar também que ''a Unisa levou o caso às autoridades públicas'' para as ''demais investigações e providências cabíveis''.
''A Unisa, Instituição com mais de 55 anos de história, repudia veemente esse tipo de comportamento, completamente antagônico à sua história e aos seus valores'', finaliza a nota, ainda conforme o portal.
Anteriormente, além do Centro Universitário São Camilo se manifestar ao dizer que ''não compactua com quaisquer atos que possam atentar contra o pudor e os bons costumes'', a Atlética de Medicina da Unisa também divulgou um texto:
''Não toleramos ou compactuamos com qualquer ato de abuso, ou discriminatório. Assim, atletas, torcedores, equipe técnica e todos os envolvidos em nossas competições e eventos são, por nós, incentivados sempre a terem comportamentos pautados em princípios éticos e sociais em que prevaleçam o respeito, a inclusão e igualdade''.
Até mesmo o Ministério das Mulheres, em parceria com o Ministério de Educação, reforçou o seu compromisso de enfrentar tais práticas e alegou que continuará ''trabalhando para que as universidades sejam espaços seguros, livres de violência''.
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