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Polêmica

Tarcísio se pronuncia sobre denúncia de violência policial em SP e levanta polêmica

A denúncia foi feita na ONU por entidades brasileiras

Tarcísio se pronuncia sobre denúncia de violência policial em SP e levanta polêmica - Imagem: Fotos Públicas
Tarcísio se pronuncia sobre denúncia de violência policial em SP e levanta polêmica - Imagem: Fotos Públicas

Vitória Tedeschi Publicado em 09/03/2024, às 11h15


Na última sexta-feira (8), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, fez declaração polêmica sobre as denúncias ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em razão do aumento da letalidade policial no estado.

De acordo com o Metrópoles, o documento da denúncia, que será lido durante a sessão do conselho, cita o aumento de 94% no número de mortes em decorrência de intervenções policiais no primeiro bimestre de 2024 e acusa Tarcísio de insistir "na violência policial contra pessoas negras e pobres".

Além disso, as entidades afirmam, também na denúncia, que o aumento na letalidade foi impulsionado pela Operação Verão III na Baixada Santista, que soma 39 mortes em supostos confrontos.

Nossa intenção é proteger a sociedade. Nós estamos fazendo o que é correto, com muita determinação e profissionalismo (...) Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com relação ao que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parta que eu não tô nem aí", afirma ele.

O governador também defendeu o trabalho dos policiais, argumentando que as operações têm feito uso de "inteligência e alvos determinados" e que elas estariam "restabelecendo a ordem".

"Há sempre muita crítica à nossa ação, e isso me impressiona um pouco porque me parece que é mais confortável fazer o que era feito antes”, disse. "A nossa polícia é extremamente profissional. É uma pena que toda hora as pessoas querem colocar a polícia na posição de criminosa. Não é isso. Esses caras estão defendendo a gente, defendendo a nossa sociedade, com coragem. Estão vestindo farda para enfrentar criminoso", acrescentou Tarcísio.

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