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Operação Verão

Sobe para 28 o número de mortos na Operação Verão no litoral de SP

Durante quarenta dias, foram registradas aproximadamente 0,7 mortes por dia

Sobe para 28 o número de mortos na Operação Verão no litoral de SP; número alcança vítimas da Operação Escudo - Imagem: reprodução Twitter @pmesp
Sobe para 28 o número de mortos na Operação Verão no litoral de SP; número alcança vítimas da Operação Escudo - Imagem: reprodução Twitter @pmesp

Manoela Cardozo Publicado em 20/02/2024, às 11h31


A Operação Verão na Baixada Santista, litoral de São Paulo, alcançou o número de 28 mortes de suspeitos em confrontos com policiais, o mesmo registrado durante a Operação Escudo na região em 2023.

Conforme informações do G1, o levantamento revelou que essa nova ação atingiu esse número com 23 dias de antecedência em relação à Operação Escudo do ano anterior. A Operação Escudo de 2023 durou 40 dias e foi iniciada após a morte do policial militar da Rota, Patrick Bastos Reis.

Durante esses 40 dias, foram registradas aproximadamente 0,7 mortes por dia. Por outro lado, a Operação Verão registrou até o momento cerca de 1,6 mortes por dia.

A Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-SP) afirmou que todos os casos da atual operação estão sendo rigorosamente investigados pela 3ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos (SP), com acompanhamento do Ministério Público e do Poder Judiciário.

A Operação Verão foi estabelecida na Baixada Santista em dezembro de 2023, mas as fases 2 e 3, que incluíram reforço policial e instalação do gabinete de Segurança Pública em Santos, foram decretadas após os assassinatos do soldado PM Samuel Wesley Cosmo e do cabo José Silveira dos Santos, respectivamente.

Até o momento, a SSP-SP informou que mais de 681 pessoas foram presas, sendo 254 delas procuradas pela Justiça por algum tipo de crime. Além disso, quase meia tonelada de drogas foi apreendida e 79 armas ilegais foram retiradas das ruas.

No entanto, as operações policiais na região têm sido alvo de críticas por parte de organizações de direitos humanos e da sociedade civil, que pedem o fim dessas ações e a obrigação do uso de câmeras corporais pelos policiais militares.

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