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Surto psicótico

SP: jovem é morto após esfaquear vizinhos e fazer família de refém

O caso aconteceu nesta sexta-feira (03) na zona norte de São Paulo

SP: jovem é morto após esfaquear vizinhos e fazer família de refém - Imagem: reprodução TV Globo
SP: jovem é morto após esfaquear vizinhos e fazer família de refém - Imagem: reprodução TV Globo

Vitória Tedeschi Publicado em 03/03/2023, às 11h00


Na madrugada desta sexta-feira (03), um jovem de 21 anos levou um tiro da Polícia Militar (PM) após entrar em surto psicótico e fazer a mãe e a avó reféns em um apartamento na rua Antônio Pires, número 810, bairro da Vila Albertina, região da Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo.

De acordo com a Polícia Militar, o suspeito, que sofre de transtornos mentais, estava conversando com dois vizinhos na parte externa do condomínio quando surtou e sacou um canivete e um spray de pimenta. Ele esfaqueou um dos homens na cabeça e na costela e atacou o outro com o spray.

Segundo o R7, logo depois dos ataques, ele teria corrido para o apartamento em que mora, no segundo andar, e feito a família de refém. Foi quando a própria mãe do suspeito resolveu ligar para a PM, mas o jovem pegou o telefone da mão dela e disse à polícia que não precisava, porque a situação já havia se resolvido. Estranhando, agentes foram até o local para averiguar o que estava acontecendo.

Quando o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar chegou o rapaz não se rendeu, e ainda feriu um policial militar com uma facada. Outros agentes revidaram e atiraram três vezes contra agressor.

Os disparos atingiram o peito, o pescoço e a barriga. O rapaz chegou a ser socorrido por uma ambulância, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital da Vila Nova Cachoeirinha.

Segundo o g1, as outras cinco vítimas do jovem foram atendidas pelas autoridades. Algumas delas também foram levadas a hospitais, mas como os ferimentos eram menos graves e já foram liberadas.

O episódio seria registrado inicialmente no 72º Distrito Policial (DP), Vila Penteado. No entanto, como acabou envolvendo a morte de uma pessoa durante ação da PM, o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) abriu inquérito para investigar o que ocorreu.

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