O crime ocorreu em Mongaguá e está sendo investigado pela Polícia Civil
Mateus Omena Publicado em 24/04/2023, às 15h28
Um adolescente de 14 anos é suspeito de estuprar uma menina de 3 anos e 10 meses, que estava sob os cuidados da mãe dele, que é babá.
O crime teria acontecido na casa da mulher, pelo filho dela, em Mongaguá, no litoral de São Paulo, informou a TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo.
A menina reclamou para a mãe de dores na região da vagina e do ânus e, imediatamente, foi levada ao hospital, onde foram confirmadas lesões nestes órgãos, provocadas por estupro.
Desesperada, a mãe da vítima rapidamente denunciou o crime no DP Sede de Mongaguá, como ato infracional [crime praticado por criança ou por adolescente] e estupro de vulnerável. O crime está sendo investigado pela Polícia Civil.
O pai da criança, o zelador José Enildo de Souza, de 38 anos, afirmou que tinha boa relação com a família da babá, que inclusive é madrinha da menina e cuida dela desde bebê. "Minha filha a chama de avó”, contou.
Em depoimento à Polícia Civil, a mãe da vítima disse que o caso aconteceu no bairro Vila Atlântica, na casa da babá que cuida da criança desde que ela tinha um ano de idade.
Depois de sair do trabalho, ela foi buscar a criança e voltou para casa. A menina foi usar o banheiro e chamou a mãe para limpá-la. Naquele momento, a criança teria pedido para que a mãe a limpasse com calma, pois ela estava com dor no ânus e na vagina.
Ao questionar a menina pelo motivo das dores, ela teria relatado que o filho da babá havia colocado os dedos nas partes íntimas, que estavam doloridas.
Imediatamente a mãe levou a filha para o Pronto-socorro Infantil de Mongaguá, onde, segundo descrito no Boletim de Ocorrência (BO), foram encontradas lesões nas áreas indicadas pela menina. Em seguida, ela acionou a Polícia Militar (PM).
Em entrevista à TV Globo, o pai da vítima disse que o exame de corpo de delito foi realizado na segunda-feira (3). E que o resultado ficou pronto na quinta-feira (13), e posteriormente enviado diretamente à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Mongaguá.
“Eu não tive acesso ao depoimento do suspeito e nem ao laudo do exame de corpo de delito, pois as investigações estão em sigilo e nenhuma das famílias envolvidas teve acesso. Mas, no dia do exame, o perito afirmou que realmente o órgão da menina tinha lesões. Apesar de não ter rompido [o hímen, membrana que recobre a vagina], tinha sinais de abuso. Por isso acho que o exame deu inconclusivo, porque não rompeu”.
Após a denúncia, ele afirmou que a reação da mãe e da família do adolescente foi de negativa, já que disseram que a menina está mentindo.“Como uma criança de três anos e dez meses iria inventar uma história cabeluda dessa e contar igualzinho para mais de uma pessoa? Ela contou para a mãe, para a enfermeira, para a médica, ao delegado, para a irmã e para mim. Em quem ela confia, ela conta”.
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