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Agressão

Idosa agredida por PM vai responder por lesão corporal e desacato

Os filhos dela, que também estavam na ação serão indiciados

Idosa agredida por PM vai responder por lesão corporal e desacato - Imagem: reprodução
Idosa agredida por PM vai responder por lesão corporal e desacato - Imagem: reprodução

Nathalia Jesus Publicado em 01/06/2023, às 12h40


A idosa que foi agredida por um PM com um soco no rosto na última terça-feira (30), vai responder pelos crimes de desacato e lesão corporal enquanto o caso ainda é investigado pela Polícia Civil.

O caso aconteceu em Igaratá, no interior de São Paulo. Um vídeo gravado por uma testemunha mostra o policial militar Kleber Freitas da Silva agredindo um homem que estava rendido e dando um soco na idosa, que é deficiente auditiva e estava tentando intervir.

Além de Vilma dos Santos de Oliveira, de 70 anos, os dois filhos dela, Benedito Diogo dos Santos de Oliveira e Luciano Aparecido dos Santos de Oliveira, também responderão pelos mesmos crimes.

Segundo informações do g1, no boletim de ocorrência, além de constarem como vítimas, os três também são citados como autores de crime.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) explicou que a condição do trio como autor será mantida enquanto a investigação estiver em andamento e procedimentos, como exames de corpo de delito e inquérito policial, ainda não tiverem resultado.

O órgão também afirmou que o fato do vídeo mostrar as agressões dos policiais não exime Vilma, Benedito e Luciano da condição de autores dos crimes pelos quais são acusados.

De acordo com a Polícia Militar, os PMs Kleber Freitas e Thiago Alves foram hostilizados e agredidos pela família quando chegaram ao local em que foram acionados para resolver uma briga de vizinhos por demarcação de terra.

Kleber Freitas da Silva, que aparece nas imagens agredindo um homem rendido e algemado e dando um soco no rosto da idosa, foi afastado das atividades operacionais. Posteriormente, o outro agente envolvido na abordagem, Thiago Alves de Souzam também foi afastado.

Ainda de acordo com a SSP, foi instaurado um inquérito Policial Militar (IPM) para apurar todas as circunstâncias do ocorrido.

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