Edu Falaschi lança mais um marco na música brasileira

Comecei a acompanhar a música pesada brasileira no início dos anos 90. Naquela época os fãs celebravam discos como “Theatre of Fate”, do Viper, e “Beneath the Remains”, do Sepultura, como o ápice da qualidade de produção.

Hoje são clássicos inquestionáveis, porém, o avanço tecnológico aliado à evolução da técnica dos músicos elevou ainda mais a qualidade das produções sonoras e visuais do heavy nacional.

Ontem tive mais uma prova disso: o novo álbum do Edu Falaschi. O renomado cantor e compositor lança hoje “Eldorado”. Este colunista foi convidado para a audição antecipada do disco. O álbum é “uma parte essencial de uma trilogia conceitual que cativa os ouvintes com 11 faixas inéditas e uma emocionante faixa bônus em espanhol. Além disso, o álbum conta com participações especiais de artistas notáveis como José Andrëa, a lendária voz por trás da banda espanhola Mago De Oz, Sara Curruchich, uma cantora indígena Maia, e Fábio Lima, um dos renomados violonistas do mundo”, segundo a banda.

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Edu Falaschi alcançou notoriedade quando se tornou vocalista do Angra. Após a passagem por esta banda, Edu se lançou na carreira solo. Em 2021, Falaschi lançou o aclamado Vera Cruz. “A trilogia, da qual ‘Eldorado’ é a segunda parte, mergulha os ouvintes em uma saga envolvente centrada no personagem Jorge, protagonista da história anterior ‘Vera Cruz”, informa Thiago Rahal Mauro, assessor do vocalista.

A banda Angra se caracterizou desde o início por agregar elementos da música regional brasileira ao heavy metal, o que Edu Falaschi incorporou em suas composições. Em “Eldorado,”  Edu foi mais além e misturou “influências latinas, flamenco, músicas latinas e astecas com instrumentos inusitados. Com o vocalista Edu Falaschi no comando, a banda formada por Roberto Barros (guitarra), Diogo Mafra (guitarra), Raphael Dafras (baixo), Aquiles Priester (bateria) e Fábio Laguna (teclado) mostra porque são considerados exímios musicistas”.

Celebrei os discos do Viper e do Sepultura citados no início do texto como o ápice da qualidade sonora e gráfica no heavy metal brasileiro na época e hoje sou testemunha deste marco da história da música pesada nacional chamado Eldorado. Épico!