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Resenha com o Kascão: "Pior contratação da história?"

Neymar Jr. - Imagem: Divulgação / FIFA
Neymar Jr. - Imagem: Divulgação / FIFA

Renato Nalesso Publicado em 23/01/2023, às 08h07


Quando o PSGanunciou a contratação do Neymar o mundo do futebol se espantou. Com direito a chamariz colorido na Torre Eiffel e um tremendo evento glamuroso o brasileiro foi apresentado na capital francesa como salvação da lavoura. Pela bagatela de 222 milhões de Euros - valor recorde no planeta bola - chegava o cara que daria ao clube francês uma Liga dos Campeões, título mais almejado pelos investidores árabes. O camisa 10 da Seleção Brasileira seria talvez a chance derradeira para conquistar títulos de mais expressão, algo que nomes como Ronaldinho, Okocha, Beckham, Ibrahimovic e Cavani não conseguiram.
Desde meados de 2017, quando ele desembarcou na 'Cidade Luz', Neymar tem uma boa média de gols com a camisa do Paris. Foram 167 jogos em 115 bolas nas redes. Nada mal para um cara com a qualidade reconhecida dele. Entretanto, prestes a fazer 31 anos, se comporta realmente como um menino fora de campo, cheio de birras, brigas e falta de profissionalismo. Títulos? Apenas os locais, dentro da França, que, convenhamos, não é nada mais que a obrigação para um time com o nível de investimento que tem o PSG.  
Para se ter uma ideia vi uma matéria feita pelas ruas de Parisonde aponta uma rejeição monstruosa do camisa 10 por parte de sua própria torcida. Dentro das lojas oficiais dificilmente se vende a camisa número 10 com o nome dele. Em uma pesquisa do tradicional jornal L'Équipe, onde se elegeram 30 nomes que 'fazem o futebol francês', Neymar foi apenas o décimo sexto. Isso mesmo! Décimo sexto!!! Piada, não é verdade?
Muito se fala sobre a possibilidade do Sr. Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, colocar o brasileiro à venda. Afinal de contas parece um tremendo prejuízo mantê-lo no elenco. Às vezes muito mais técnico e de comportamento do que financeiro. Especula-se inclusive que já tenha sido investido no Neymar mais de 2 bilhões de reais no período de contrato. E é exatamente aí que fica a dúvida: será que esse rapaz vai se tocar do dia pra noite e se dedicar um pouquinho ao clube que lhe paga? Ou já é um caso perdido?
Na minha visão o arrozjá secou.
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