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COLUNA

Resenha com o Kascão: "Exaltando quem merece"

Imagem: Reprodução | Ana Canhedo
Imagem: Reprodução | Ana Canhedo

Renato Nalesso Publicado em 24/10/2022, às 09h50


Independente do resultado da final da Copa do Brasil, o que me deixa muito feliz é ver a forma como Corinthians e Flamengo estão tratando seus ídolos. Sempre rola uma homenagem como ativação pontual ou como parte do patrimônio dos clubes. Pouca gente sabe, mas no Centro de Treinamento do Timão, no Parque Ecológico, cada setor é batizado por um jogador que fez história. O campo 2, por exemplo, leva o nome de José Ferreira Neto, o meu parceiro Craque Neto. Rivellino, Ronaldo Giovaneli e Sócrates também foram lembrados. Pra se ter uma ideia até a churrasqueira dos caras tem nome: Luiz Carlos Goulart, o Luizão, artilheiro dos anos 90/2000, que até hoje adora um choppinho e uma carninha assada.  

Nos últimos dias foi a vez do ex-meia Basílio ser imortalizado no Parque São Jorge, onde ele receberá um busto alusivo a sua história no clube e ao título de 1977, que tirou o Corinthians de uma tremenda fila. Se junta a tantos outros bustos de monstros sagrados corintianos. Na Gávea, lá no Rio, a diretoria do Flamengo promove vários encontros de ídolos. No ano passado as estátuas do ex-goleiro Raul e do ex-zagueiro Mozer também foram inauguradas. Fico feliz em ver que os dirigentes de hoje em dia são infinitamente mais gratos que os do passado, que tinham ciúme e inveja do ex-jogador.

Ah, vale parabenizar a diretoria do Timãopor todos os anos criar uma camisa comemorativa em alusão a alguma conquista importante do clube. Se continuar assim confio que a tendência é o ídolo povoar - óbvio que os mais capacitados - os setores mais importantes dos clubes de futebol. Questão de merecimento pelos ótimos serviços prestados.

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Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Idolatria em 'xeque'?

Pouca gente, pra não dizer ninguém, imaginava que o São Pauloseria derrotado na final da Copa Sul-Americana para o Independiente Dell Valle do Equador. E o resultado inesperado começou a fazer gente questionar a capacidade do técnico Rogério Ceni. Será mesmo que ele é o nome ideal para dirigir o Tricolor? Será que de alguma forma ele perdeu a mão no controle do elenco? Eu particulamente acho sim ele um cara extremamente capaz e está com dificuldades por causa da preguiça de muitos jogadores. Ou seja, muito cara que foi contratado pra ser estrela e decidir as partidas está na 'nhaca' incontrolável. O pior é que quem acaba pondo a idolatria construída por anos de suor e sucesso é o treinador.

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