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COLUNA

Resenha com o Kascão: "Duas mãos na taça!"

Abel Ferreira. - Imagem: Divulgação
Abel Ferreira. - Imagem: Divulgação

Renato Nalesso Publicado em 12/09/2022, às 09h01


Não tem mais jeito! Só um milagre vai tirar mais uma taça do Brasileirãode dentro da sala de troféus do Allianz Parque. Lógico que muito em função da excelente produtividade do time do técnico Abel Ferreira ao longo da competição, mas também porque os rivais direitos tem pisado muito na bola. Vejam o exemplo da rodada do último final de semana, o Verdão nem jogou bem mas fez a lição de casa e venceu o Juventude por 2 a 1. Já o Flamengo, que todo mundo via como um potencial candidato ao título - ou ao menos um concorrente direto -, conseguiu a proeza de quase perder (empatou no finalzinho) para o Goiás.

Com a vigésima sexta rodada concluída o Palmeirasestá disparado na liderança com oito pontos de diferença para o Internacional, atual vice-líder. Ou seja, faltando 12 rodadas para o fim do campeonato precisava o time do Abel perder tudo o que não perdeu até agora no ano para alcançar a proeza de não ser campeão. É brincadeira? É verdade que lá em 2009 o Verdão, naquela ocasião dirigido pelo técnico Muricy Ramalho, perdeu um título em uma situação bem parecida. Mas eram outros tempos, outra diretoria e principalmente outra mentalidade de trabalho.

Hoje a Sociedade Esportiva Palmeiras tem uma gestão vencedora e uma presidenta que apesar de cometer muitos equívocos por causa de sua vaidade, sabe delegar funções e se cercou de uma equipe de profissionais extremamente capazes. Veja bem, errar todos erram. Nenhum trabalho no futebol é 100% correto. As variáveis são milhares. Mas talvez nesse sentido a busca por errar cada vez menos seja a maneira certa a se pensar. Até por isso não tenho receio em dizer que atualmente o Verdão é um exemplo a ser seguido no País. 

TECNICOS
Imagem: Marcos Ribolli / Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Muita inspiração, pouca qualidade...

Quem esteve no Morumbi viu um clássico quente entre São Paulo e Corinthians. Foram muitas chances de gols. Apesar de ambos os técnicos pouparem vários de seus principais, não dá negar que emoção não faltou. O Yuri Alberto já de cara deu o cartão de visitas fazendo um golaço de fora da área. Mas o zagueiro Gil tratou de equilibrar o duelo cometendo um pênalti infantil. Dali em diante eu vi um Timão muito mais participativo e agredindo mais o adversário. Quase fez o gol por diversas vezes! Mas isso já era esperado porque o Vitor Pereira escalou mais titulares para o duelo. Já o Rogério Ceni poupou mais seu elenco para a decisão contra o Flamengo. O empate só fez o Tricolor manter o tabu de não perder para o rival em sua casa desde 2017.   

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