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Seleção brasileira

Ídolo do penta, Rivaldo rasga o verbo sobre escolha da CBF para treinar o Brasil: "Falta de respeito"

Ex-camisa 10 da seleção comentou o assunto em entrevista

Craque declarou torcida para Argentina na final da Copa - Imagem: reprodução/Twitter @Choquei
Craque declarou torcida para Argentina na final da Copa - Imagem: reprodução/Twitter @Choquei

Thais Bueno Publicado em 15/12/2022, às 18h17


Depois do fiasco na Copa do Mundo de 2022 no Catar, em que o Brasil foi eliminado nas quartas de final para a Croácia após perder nas penalidades máximas, Tite anunciou sua saída de forma definitiva do comando da seleção brasileira.

Por conta disso, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, já iniciou as buscas e já tem uma estratégia confirmada para trazer um novo treinador para comandar a canarinho.

De acordo com o UOL Esporte, no momento, quem está na mira da CBF é um dos principais técnicos do mundo: Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid.

A decisão, por sua vez, não agradou nada o ex-camisa 10 da seleção que ganhou o penta em 2002, Rivaldo.

O ex-jogador ficou furioso com a decisão dos diretores da entidade e revelou que não se conforma que a CBF esteja procurando por técnicos estrangeiros quando muitos brasileiros estão livres no mercado.

Rivaldo, que é embaixador da casa de apostas 'Betfair', em entrevista para eles, mencionou alguns nomes para assumir a seleção.

"Como eu sempre defendi, a Seleção Brasileira deveria ser comandada por um brasileiro que conheça bem nosso futebol e nossa realidade e, no momento, vejo nomes como Fernando Diniz, Dorival Júnior, Rogério Ceni ou Renato Gaúcho como opções muito válidas para o Brasil".

"Eu não concordo e acho uma falta de respeito com os treinadores brasileiros que seja cogitado a contratação de um treinador estrangeiro para nossa seleção. Acredito que temos treinadores capacitados de assumir a seleção neste momento e fazer um bom trabalho", publicou em seu Twitter.

Além disso, o ex-atleta também fez uma sugestão ousada para a CBF: Rivaldo defendeu que montar uma comissão técnica com ex-jogadores que venceram o Tetra e o Penta pode ajudar no psicológico dos jogadores.

Ele provou a sua tese citando o caso de Lionel Scaloni na Argentina, que está na final do Mundial da Fifa.

"Eu acredito que uma comissão técnica composta por pessoas que participaram no Tetra ou no Penta pode acrescentar um conhecimento positivo e experiência para lidar com os momentos de decisão num torneio. Um pouco como a Argentina vem fazendo com Lionel Scaloni contando com a companhia de outros ex-jogadores, como Pablo Aimar e Samuel", finalizou em entrevista à 'Betfair'.

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