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Daniel Alves: tribunal decide manter jogador preso, após negar liberdade provisória

O lateral completou um mês de prisão na Espanha, segunda-feira (20), por acusação de estupro

Daniel Alves foi preso por acusação de estupro contra uma mulher em boate, em Barcelona (Espanha) - Imagem: reprodução/Facebook
Daniel Alves foi preso por acusação de estupro contra uma mulher em boate, em Barcelona (Espanha) - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 21/02/2023, às 10h24


O Tribunal de Barcelona anunciou recentemente a recusa do pedido de liberdade provisória da defesa de Daniel Alves, que é acusado de estupro por uma jovem de 23 anos, em dezembro do ano passado.

Segundo o Globo Esporte, a terceira sessão da audiência do tribunal, liderada pelo juiz Eduardo Navarro, confirmou que o jogador deve seguir preso preventivamente, enquanto o caso é investigado.

No despacho, a juíza Carmen Guil Román explicou que o surgimento de novas provas e o avanço da investigação "aumenta exponencialmente" o risco de fuga inicial". A magistrada também apontou que o brasileiro não tem ligações expressivas com a cidade de Barcelona, pois estava na Espanha de férias. O lateral seguirá aguardando o julgamento, enquanto a investigação já é considerada como avançada.

O brasileiro completou na segunda-feira (20) exatamente um mês preso na Espanha, acusado de estuprar uma jovem em uma boate de Barcelona. Ele foi preso sem direito a fiança em 20 de janeiro e vem lutando para responder ao processo em liberdade.

A defesa do jogador havia proposto que o atleta tenha seu passaporte retirado ou até mesmo que o jogador utilize uma pulseira de geolocalização para que a Justiça permitisse que ele deixasse a cadeia. Por outro lado, a acusação afirma que a condição econômica do atleta poderia facilitar uma fuga da Espanha, inclusive para o Brasil, que não tem acordo de extradição com o país europeu.

Em audiência realizada em 9 de fevereiro no Tribunal de Barcelona, o advogado do jogador admitiu pela primeira vez que houve "penetração vaginal", mas que o sexo foi "consensual". Ele ainda destacou que a vítima não apresentava lesões vaginais compatíveis com estupro, mais uma vez questionando a versão da denunciante.

O Ministério Público lembrou que os exames biológicos confirmam que os restos de sêmen encontrados na região genital da jovem correspondem ao DNA de Daniel Alves.

Ester García, advogada da vítima, afirmou à imprensa local na saída da audiência que “a liberdade provisória a Daniel Alves seria um ataque à integridade psicológica" da denunciante.

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