O caso aconteceu na tarde da última quarta-feira (7)
Thais Bueno Publicado em 08/12/2022, às 18h20
Na tarde da última quarta-feira (7), durante uma coletiva de imprensa da seleção brasileira em plena Copa do Mundo, o assessor da CBF, que estava ao lado de Vini Jr para conceder uma entrevista, tomou uma atitude que gerou repercussão negativa na web.
Tudo aconteceu por conta de um convidado que apareceu no local, que não estava nos planos da Confederação Brasileira de Futebol: um gato.
O animal invadiu o local enquanto o ponta-esquerda estava falando com os jornalistas e acabou sendo retirado da bancada por Vinicius Rodrigues, assessor de comunicação da CBF.
Contudo, o que chamou a atenção e causou revolta na web foi a maneira através da qual o profissional retirou o felino de cima da mesa. Nisso, enquanto alguns usuários das redes sociais caíram matando em cima de Rodrigues, outros defenderam e falaram que ele estava certo.
"Pra que jogar o gato assim? (não importa que o bicho caia em pé). Não custava nada pegar numa boa e colocá-lo no chão", criticou um internauta. "Que maldade jogar o gato desse jeito", disse outro.
Outros usuários da internet, porém, saíram em defesa do assessor e comentaram que é exatamente assim que se pega um gato sem machucá-lo.
"Eu tenho um gato. Se algum desconhecido tentar pegar ele igual cachorro, pelas patas, toma uma unhada linda na face. Ele pegou pelo couro, jeito certo e que não machuca o bichinho", explicou um.
"Verdade. Eu tenho 3 gatos também, e ele pegou certo. Pelo jeito ele entende de gato", completou uma torcedora.
Veja o vídeo que causou toda a polêmica:
Um gatinho invadiu a coletiva do Vini Jr 😂 pic.twitter.com/Tw5KacKU3C
— Penta 🇧🇷 (@Selecaoinfo) December 7, 2022
Vinicius Júnior, que respondia a uma pergunta de um repórter no momento, deu risada com a entrada do gato 'invasor' e com a cena de forma geral.
Para saber se a prática pode ser considerada como maus-tratos por parte de Vinicius Rodrigues, o UOL Esporte conseguiu entrar em contato com o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo.
Em nota, o órgão afirmou afirmou "não ter constatado qualquer elemento que possa ser caracterizado como maus-tratos".
Confira o comunicado na íntegra:
"Em análise apenas da cena exposta no vídeo do link enviado, e não havendo mais informações sobre o caso e o histórico do animal, não foi constatado qualquer elemento que possa ser caracterizado como maus-tratos. A cena retratada traz um manejo comum tratando-se de um felino de origem e comportamento desconhecido, tendo o assessor de imprensa da CBF acariciado o animal para ganhar confiança e não sofrer arraduras e mordeduras, e na sequência segurado o animal pelo dorso".
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