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Desenvolvimento

Brasil registra crescimento de 1,9% no PIB do 1º trimestre de 2023; saiba como isso impacta suas finanças

Em relação ao mesmo período de 2022, a alta foi de 4%, segundo o IBGE

O PIB no primeiro trimestre de 2023 totalizou R$ 2,6 trilhões, segundo os dados do IBGE - Imagem: Freepik
O PIB no primeiro trimestre de 2023 totalizou R$ 2,6 trilhões, segundo os dados do IBGE - Imagem: Freepik

Mateus Omena Publicado em 01/06/2023, às 17h24


O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou crescimento de 1,9% nos primeiros três meses de 2023 em relação ao trimestre anterior, bem acima das expectativas projetadas.

O desempenho foi divulgado nesta quinta-feira (1º) pelo IBGE. Na comparação com o mesmo período de 2022, a alta foi de 4%. Em relação ao acumulado dos quatro últimos trimestres, a alta é de 3,3%.

No que diz respeito aos valores reais, o PIB no primeiro trimestre de 2023 totalizou R$ 2,6 trilhões. A taxa de investimento foi de 17,7% do PIB. Já a taxa de poupança foi de 18,1%, acima da taxa registrada no mesmo período de 2022 (17,4%).

De acordo com o Crescimento Real Trimestral do PIB, divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil mostrou, no primeiro trimestre deste ano, o quarto maior índice de crescimento em relação às 37 nações cujos dados já estão disponíveis. Apenas Polônia, com 3,9%, China, com 2,2%, e Luxemburgo (2%, valor ainda provisório) aparecem à frente do Brasil. Seis nações, entre elas a Alemanha (-0,3%), apresentaram percentuais negativos de acordo com a OCDE.

A hora e a vez do Agro

Em relação ao trimestre anterior, o setor da Agropecuária teve alta expressiva (21,6%). Trata-se do maior crescimento do segmento desde o quarto trimestre de 1996.

De acordo com o IBGE, o desempenho é resultado do aumento da produção da soja, principal lavoura de grãos do país, que concentra 70% da safra no primeiro trimestre e deve fechar este ano com recorde.

Por outro lado, também houve evolução nos Serviços (0,6%) e estabilidade na Indústria (-0,1%). Nesta última, houve desempenhos positivos nos segmentos de Indústrias Extrativas (2,3%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (1,7%). A queda foi registrada em Construção (-0,8%) e Indústrias de Transformação (-0,6%).

Já nos Serviços, houve crescimento em Transporte, armazenagem e correio (1,2%), Intermediação financeira e seguros (1,2%) e Administração, saúde e educação pública (0,5%), além de variações positivas no Comércio (0,3%) e Atividades imobiliárias (0,3%).

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