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Sociedade em transformação

Por Rodrigo Sayeg

Sociedade em transformação
Sociedade em transformação

Redação Publicado em 09/11/2021, às 00h00 - Atualizado às 07h33


Por Rodrigo Sayeg

Sociedade em transformação

Semana passada tivemos a passagem do dia 4 de novembro, dia do oficial R2.

A data marca o nascimento do Tenente-Coronel Luiz de Araújo Correia Lima, idealizador dos Órgãos de Formação de Oficiais da Reserva (OFOR) do País e Patrono do Oficial da Reserva do Exército. Filho de família militar, de General de Divisão, Correia Lima nasceu em Porto Alegre em 1891. Estudioso das doutrinas pós-primeira Guerra Mundial, o futuro Tenente-Coronel percebeu a necessidade de reservas que fossem rapidamente mobilizáveis e constituídas por lideranças da sociedade.

Sendo o primeiro criado no Rio de Janeiro em 1927, e com o passar do tempo, diversos Centros de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) e Núcleos de Preparação de Oficiais da Reserva (NPOR) foram criados em todo o território nacional, a fim de treinar novos oficiais das forças armadas e preparar novos líderes da sociedade civil.

Nesta casa, aprendi e muito sobre honra, disciplina, assim como sobre minha função como cidadão. Lá vi que qualquer um pode assumir e defender a bandeira de nossa nação, sendo que no âmbito da sociedade civil essa função é no serviço ao vulnerável e ao bem comum, não importando o cenário que se encontre.

Tivemos lá o ensinamento marcante daqueles que irão comandar, mas que primeiramente devem aprender a servir.

Assim, especialmente diante do cenário turbulento que vivemos, passado o dia no qual o serviço cívico e militar se unem, é o caso de se lembrar justamente o que significa este serviço cívico.

Chega de apenas assistirmos do sofá as mudanças sociais. Está na hora, de assumirmos o nosso papel, defendendo nossa nação e assumindo o compromisso de realizar todo o esforço necessário, para que ninguém fique para trás.

Nos EUA, a expressão “civic duty” (dever cívico), levou os cidadãos a lutarem contra a escravidão, contra o regime nazista, contra a segregação racial e todos os desafios que foram e são impostos aquela nação. Não é a toa, que uma das frases mais famosas do século 20 é do Presidente John Kennedy: “Não pergunte o que o seu país pode fazer por você, mas sim o que você pode fazer pelo seu país”.

Assim, aproveitando essa data histórica, é uma grande oportunidade para lembrarmos de nossas responsabilidades como cidadãos e de empreender todos os esforços na construção de uma sociedade livre, justa e fraterna.

Feliz 4 de novembro e avante nossa sociedade civil!

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