Dr. André A. Pinto*
Redação Publicado em 14/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 06h29
Dr. André A. Pinto*
O câncer do cólon retal é o câncer do intestino grosso e reto. É o mais frequente do aparelho digestivo e o segundo mais frequente tanto em homens quanto em mulheres. No Brasil, existem 40 mil casos novos de câncer colorretais anualmente.
Segundo o Dr. André Augusto Pinto cirurgião geral, inicia-se como um pólipo que, sem sintomas, cresce dentro do intestino e forma o tumor colorretal. Os sintomas começam de forma silenciosa, portanto sinais de dores abdominais, sangramento as evacuações, alteração do hábito intestinal (intestino mais preso ou mais solto), alteração do aspecto das fezes, dificuldade de evacuar, anemia e alguns casos de tumores palpáveis no abdômen. Um dos diferenciais no diagnóstico é seu caráter genético: pacientes com familiares que tem histórico de câncer – principalmente deste tipo – precisam ficar mais atentos; além disso, pacientes obesos, tabagistas, portadores de doenças inflamatórias intestinais como Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa também tem maior incidência de câncer colo retal.
O diagnóstico é feito sempre pela colonoscopia, que é a forma de perceber o tumor para fazer biópsia. Este também é um exame preventivo, isto é, através dele os pólipos podem ser retirados ainda benignos, evitando que se tornem malignos. O tratamento é cirúrgico para a retirada do tumor e, em alguns casos, são necessários tratamentos adjuvantes, como quimioterapia ou radioterapia.
O tratamento e diagnóstico devem ser feitos por equipe especializada como cirurgião geral, cirurgião do aparelho digestivo ou proctologista e o acompanhamento deve ser feito por uma equipe de oncologia clínica caso necessário. O câncer colorretal tem grandes chances de cura desde que seja diagnosticado precocemente e tratado adequadamente, portanto é fundamental que todos os pacientes acima de 50 anos façam colonoscopia (melhor prevenção para o tumor em questão), evitem a ingestão de carnes muito vermelhas, alimentos industrializados, tabagismo, alcoolismo e façam uma dieta rica em fibras, além de prevenirem-se contra a obesidade.
Os pacientes que tem histórico familiar devem fazer colonoscopia a cada 2 ou 3 anos. É fundamental o acompanhamento com uma equipe multidisciplinar especializada para o tratamento do tumor, contando com especialistas da área de cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, proctologia e oncologia clínica.
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