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Jovem leva tiro e precisa se fingir de morta para não ser assassinada pelo padrasto

O caso aconteceu na noite da última quarta-feira (7)

Caso aconteceu em SP - Imagem: reprodução/Freepik

Thais Bueno Publicado em 12/12/2022, às 19h18

Uma jovem, de apenas 18 anos de idade, passou por uma situação extremamente traumática recentemente. Na noite da última quarta-feira (7), ela teve que se fingir de morta, depois de tomar um tiro, para não ser assassinada a sangue frio pelo padrasto, que já havia matado sua mãe.

De acordo com informações do delegado Rubens Fonseca de Melo para o G1, a mãe da garota, de 51 anos de idade, foi morta pelo homem, que depois teria cometido suicídio ao pensar que havia matado as duas mulheres.

"Não se sabe se ele disparou primeiro na menina ou na companheira dele e quando a Polícia Militar chegou, ouviu a menina que estava se fingindo de morta para tentar sobreviver e a Polícia Militar solicitou socorro. A menina está internada, foram quatro ou cinco disparos, pelo visto", explicou o profissional da polícia.

O caso aconteceu em uma casa na Rua Adriano Stevenson do Nascimento, no Parque Real, em Mogi Mirim, interior de São Paulo.

Conforme relatado pelos vizinhos, eles conseguiram ouvir uma discussão e, em seguida, disparos de arma de fogo.

Segundo apurado pelo EPTV Campinas, alguns familiares da vítima disseram que o casal estava junto há três meses e o criminoso teria se mudado para a casa da vítima dois dias antes do assassinato. Patrícia Aparecida Faria dos Santos, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e faleceu ainda no local.

A filha da mulher assassinada, por sua vez, não teve o nome divulgado. De acordo com informações informado pelo G1, ela ainda está internada na Santa Casa de Mogi Mirim, para onde foi levada depois do crime. O hospital não informou o estado de saúde da paciente.

Suspeito tentou fugir

Um dos vizinhos que deu depoimento revelou que chegou a ouvir a filha da mulher pedindo socorro. A Polícia Militar chegou à região logo depois que os disparos foram efetuados e informou que Carlos Roberto Caumo estaria se preparando para fugir.

Quando soube que seria preso por matar Patrícia e tentar assassinar a filha dela também, o homem teria entrado novamente na residência e atirado contra a cabeça, morrendo ainda no local. A perícia foi chamada e já realizou investigações iniciais na cena do crime.

O caso foi registrado no plantão da Polícia Civil de Mogi Mirim. O corpo da vítima foi enterrado no Cemitério Colina dos Flamboyants, também na cidade.

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