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Vila Itororó, no Centro de SP, recebe abertura da 9ª Edição do Festival de Direitos Humanos da cidade

A cidade de São Paulo realiza a partir deste sábado (4), até o dia 10 de dezembro, a 9ª Edição do Festival de Direitos Humanos. A abertura acontecerá na recém

Vila Itororó, no Centro de SP, recebe abertura da 9ª Edição do Festival de Direitos Humanos da cidade
Vila Itororó, no Centro de SP, recebe abertura da 9ª Edição do Festival de Direitos Humanos da cidade

Redação Publicado em 04/12/2021, às 00h00 - Atualizado às 10h21


Evento começa neste sábado (4) com apresentação de teatro e música e vai até 10 de dezembro, com oficinas, painéis, exposições, cinedebates e um evento virtual sobre a presença negra na literatura com a escritora Conceição Evaristo.

A cidade de São Paulo realiza a partir deste sábado (4), até o dia 10 de dezembro, a 9ª Edição do Festival de Direitos Humanos. A abertura acontecerá na recém inaugurada Vila Itororó, na Bela Vista, Centro da capital paulista.

A programação do evento mescla atrações presenciais e virtuais que incluem a participação da premiada escritora Conceição Evaristo, um dos maiores talentos da literatura nacional.

Durante os sete dias de eventos, haverá debates, oficinas, painéis e exposições fotográficas de temas relacionados à garantia de direitos fundamentais e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo a Secretaria Municipal de Direitos Humanos, todas as atividades são gratuitas, e presença, em muitas delas, dá direito a certificados de participação que podem valer como créditos complementares em instituições de ensino.

A abertura neste sábado (4), no Centro Cultural da Vila Itororó, terá apresentação de teatro e shows de música. Neste ano, o festival segue o tema do aprofundamento das desigualdades no contexto da pandemia, com uma proposta de atividades descentralizadas, que se espalham pela cidade.

Conceição Evaristo — Foto: Reprodução

Conceição Evaristo — Foto: Reprodução

Os prêmios Nelson Mandela, Dom Paulo Evaristo Arns e o Alceri Maria Gomes, três das principais premiações de Direitos Humanos da cidade de São Paulo, serão entregues dentro da programação do evento.

“O Festival estimula a conscientização e a participação social dos paulistanos, por meio da arte, oficinas de formação, da troca de conhecimentos e vivências”, afirmou a secretaria da pasta, Claudia Carletto.

“Celebrar a promoção e a defesa dos direitos humanos é essencial para seguirmos fortes em nosso propósito de construir uma São Paulo mais humana, e se reveste de maior importância no nosso momento atual, que tem o aumento das desigualdades sociais como um dos pincipais reflexos da pandemia”, completou.

O festival termina exatamente no Dia Internacional do Direitos Humanos, comemorado em 10 de dezembro. Nesta data, em 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento elaborado quando o mundo se recuperava dos efeitos do conflito da Segunda Guerra Mundial.

O encontro com a escritora Conceição Evaristo acontecerá online na quarta-feira (8), terceiro dia do festival. A transmissão acontecerá através do canal canal do YouTube da Secretaria.

A inscrição para obter os certificados de participação deve realizada no formulário na página da secretaria, onde também vocês consulta também a programação de todos os dias do festival.

Serviço

Sábado (4) – Vila Itororó

  • Abertura do 9º Festival de Direitos Humanos
  • Horário: 18h
  • Local: Centro Cultural Vila Itororó (R. Maestro Cardim, 60 – Bela Vista)
  • Apresentação de teatro “As Mulheres dos Cabelos Prateados”
  • Sinopse: Durante a ditadura militar brasileira, com a expansão espacial dos seres humanos, as mulheres Zurk, alienígenas de cabelos prateados habitantes da Lua, passam a temer uma guerra, mas, por serem justas, decidem fazer uma investigação antes de desintegrar a humanidade. Enviam para o Brasil a relatora Zarka, com a missão de narrar a vida dos terráqueos. Ao se deparar com um ato de mulheres dançando em praça pública pela memória de mortos e desaparecidos, ela tenta entender os absurdos daquele contexto, e é através do seu olhar que conhecemos Nilze, Jacira, Dilinda e Márcie, personagens inspiradas em acontecimentos da vida de mulheres reais apagadas da história.
  • Horário: 20h
  • Show do DJ Leandro Pardi

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G1

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