O presidente da Microsoft, Brad Smith, escreveu ao líder da Ucrânia este mês afirmando que, apesar dos pedidos de Kiev para cortar todos os laços com a
Redação Publicado em 31/03/2022, às 00h00 - Atualizado às 18h40
O presidente da Microsoft, Brad Smith, escreveu ao líder da Ucrânia este mês afirmando que, apesar dos pedidos de Kiev para cortar todos os laços com a Rússia, a companhia seguiria fazendo negócios no país com clientes não sancionados, incluindo escolas e hospitais.
Smith disse ao presidente Volodymyr Zelenskiy que a Microsoft está “consciente da responsabilidade moral” de proteger civis. No entanto, ele disse que a empresa está discutindo com os governos dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia se “interromperá quaisquer serviços e suporte em andamento” na Rússia e se moverá “em sintonia com suas sanções e outros objetivos econômicos”.
Pequenos grupos de funcionários da Microsoft, SAP e IBM pediram que a retirada total da Rússia após a invasão da Ucrânia, segundo comentários vistos pela agência de notícias Reuters em fóruns de discussão internos e entrevistas com 18 funcionários familiarizados com as empresas, sob condição de anonimato.
Os funcionários pediram às empresas para aumentarem a pressão econômica sobre Moscou. Eles querem que elas suspendam todos os negócios na Rússia, inclusive para clientes de software que podem usar para rastrear vendas, cadeias de suprimentos e força de trabalho.
Questionada sobre as críticas, a IBM disse que deixou de trabalhar com empresas russas em qualquer lugar do mundo.
A SAP informou que está cumprindo as ações do governo e até mesmo indo além delas, e que “receberá novas sanções atualmente em discussão”.
Por enquanto, os funcionários dessas empresas na Rússia estão sendo pagos e acessando ferramentas do local de trabalho, disseram colegas deles.
Questionado sobre as exigências dos trabalhadores sobre as empresas de tecnologia para deixar a Rússia, um porta-voz do Kremlin disse que “algumas empresas estão saindo, outras ficam. Novas virão em seu lugar”.
O vice-primeiro-ministro da Ucrânia, Mykhailo Fedorov, um dos principais ativistas do bloqueio digital, disse que a Rússia já sente o impacto da saída de algumas empresas de tecnologia, mas defende uma saída completa. “Continuaremos tentando até que essas empresas tomem a decisão de deixar a Rússia”, afirmou.
Vários funcionários da Microsoft – em ferramentas de bate-papo – também exigiram que a empresa saia da Rússia, com alguns até dizendo à alta administração que se demitiriam, disse um funcionário. A Microsoft se recusou a comentar.
A SAP também disse que, como alguns clientes têm seu software instalado em suas máquinas, podem continuar usando-o independente da decisão da empresa de não fornecer suporte.
.
.
.
Agencia Brasil
Leia também
Você é pecador? Governo está prestes a aprovar ‘Imposto do pecado’; entenda
Cidade proíbe venda de sorvetes após meia noite; entenda o motivo
O Código de Defesa do Consumidor enquanto garantidor da dignidade da pessoa humana no Brasil
FDE realiza primeira licitação de concorrência no novo sistema de contratação do Governo de SP
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Motoboys destroem casa após discussão durante entrega em SP; veja vídeo
Quase 600 mil crianças brasileiras vivem em situação de fome no Brasil, revela IBGE
Tarcísio anuncia investimento bilionário para requalificação do centro de SP
Unifesp demite mulher do ex-ministro Abraham Weintraub; veja motivo
FDE realiza primeira licitação de concorrência no novo sistema de contratação do Governo de SP