Diário de São Paulo
Siga-nos
Oriente Médio

Israel retaliou ataque do Irã com 'fortes explosões' próximas a Isfahan

Ministro das Relações Exteriores do Irã havia enviado "mensagens" aos EUA, garantindo não buscar "expansão das tensões" com Israel

Benjamin Netanyahu. - Imagem: Reprodução | X (Twitter) - @AFPnews
Benjamin Netanyahu. - Imagem: Reprodução | X (Twitter) - @AFPnews

por Marina Milani

Publicado em 19/04/2024, às 07h33


Israel retaliou o ataque realizado pelo Irã quase uma semana após o ocorrido, conforme relatos da imprensa internacional nesta sexta-feira (19) (noite de quinta-feira (18), em Brasília). Segundo a emissora oficial de Teerã, ocorreram 'fortes explosões' nas proximidades da cidade iraniana de Isfahan. Autoridades iranianas ativaram os sistemas de defesa aérea em várias cidades do país em resposta.

Embora a imprensa dos EUA, citando um alto funcionário, tenha mencionado um ataque de Israel, ainda não houve confirmação oficial. Tanto a Casa Branca quanto o Pentágono não comentaram as informações. O ataque resultou no fechamento do espaço aéreo iraniano e na suspensão dos voos em Teerã e outras cidades.

Desde o início da semana, Israel vinha anunciando sua intenção de retaliar o Irã após o bombardeio iraniano lançado no último sábado (13), que foi uma resposta ao ataque contra seu consulado na Síria.

Na quarta-feira (17), Israel declarou que se reservava "ao direito de se proteger" da República Islâmica após o ataque iraniano em seu território no fim de semana. Na manhã desta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores do Irã afirmou que o país havia enviado várias "mensagens" aos Estados Unidos para garantir que não buscava "uma expansão das tensões" com Israel no Oriente Médio.

O Irã enfatizou que as mensagens foram transmitidas principalmente por meio da embaixada suíça em Teerã, representante dos interesses dos EUA no país na ausência de relações diplomáticas diretas entre as duas nações. O objetivo dessas mensagens era afirmar que o Irã não buscava intensificar as tensões na região e que sua decisão de responder ao ataque contra seu consulado em Damasco foi definitiva. 

Compartilhe  

últimas notícias