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Lula divulga plano de apoio à indústria de saúde no Brasil

Uma das medidas em desenvolvimento visa quadruplicar a capacidade de fabricação de vacinas no Brasil

Lula divulga plano de apoio à indústria de saúde no Brasil - Imagem: Reprodução | Canal do Governo Federal
Lula divulga plano de apoio à indústria de saúde no Brasil - Imagem: Reprodução | Canal do Governo Federal

Marina Roveda Publicado em 27/09/2023, às 08h30


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou um plano de ações para incentivar o desenvolvimento da indústria da saúde no Brasil. A Estratégia Nacional para o Complexo Econômico-Industrial da Saúde foi apresentada durante uma cerimônia no Palácio do Planalto.

Lula afirmou que o plano tem como objetivo ampliar a capacidade da indústria nacional para atender à demanda da área da saúde, especialmente do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele destacou que o Brasil importa US$ 20 bilhões em produtos de saúde e que, com uma indústria local ativa, o país poderá desenvolver sua economia, gerar empregos e atender às necessidades internas.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, mencionou que o governo planeja, em 10 anos, produzir 70% da demanda da área da saúde no Brasil. O plano, que foi lançado com investimentos de R$ 42,1 bilhões, inclui a expansão dos laboratórios públicos, a melhoria do SUS e o aumento da capacidade de produção de vacinas, destacando a importância das vacinas para a saúde regular e em situações de pandemia.

Lula também reiterou sua posição sobre as compras governamentais em um possível acordo econômico entre o Mercosul e a União Europeia. Ele enfatizou que o Brasil não abrirá mão das compras governamentais, pois vê isso como uma oportunidade de crescimento para empresas nacionais, particularmente para médias e pequenas empresas.

O presidente também defendeu a regulamentação e proteção dos trabalhadores de aplicativos, como motoristas de transporte e entregadores, e reforçou seu compromisso de manter uma relação de respeito com o Congresso Nacional.

Lula enfatizou que seu governo não fará mudanças drásticas na economia, mas se concentrará em atender às necessidades das pessoas mais necessitadas e dos trabalhadores, garantindo-lhes atenção especial.

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