O conflito no leste europeu completa 1 ano nesta semana
Mateus Omena Publicado em 24/02/2023, às 13h27
Em fevereiro, a guerra entre Rússia e Ucrânia completa 1 ano, marcada por inúmeras mortes e destruição em grande escala.
Diante desse desafio global, há a expectativa para que o presidente Lula (PT) seja convidado a visitar a Ucrânia.
A embaixada do país no Brasil afirma que essa é uma "boa ideia" para fazer o chefe de estado mudar de atitude em relação à guerra.
“A ideia é muito boa do ponto de vista de que, no caso de disponibilidade de o presidente Lula ir para a Ucrânia, isso pode mudar a percepção toda do Brasil”, declarou Anatoliy Tkach, encarregado de negócios da Embaixada da Ucrânia, ao portal UOL.
Até então, o governo de Lula vem mantendo uma posição neutra no conflito e defende a ideia de um acordo de paz entre os dois países. Mesmo assim, o presidente não apresentou críticas aos crimes cometidos pelo presidente russo, Vladimir Putin, e o Itamaraty segue sem se envolver diretamente no conflito.
Durante sua recente visita aos EUA, Lula conversou com o presidente Joe Biden, que incentivou o petista a adotar uma postura mais incisiva contra a Rússia e alertou o governo brasileiro sobre as condições para abrir um diálogo entre os dois países do leste europeu para encaminhar um acordo de pacificação.
Desse modo, o representante da embaixada ucraniana acredita que uma visita de Lula à Ucrânia pode mudar a visão do presidente sobre o conflito.
“Muitas visitas internacionais demonstraram que uma visita para Ucrânia pode mudar a percepção do que está acontecendo lá. Por isso, visitar a Ucrânia é uma boa ideia porque vai dar melhor percepção de como são as coisas e pode mudar a atitude sobre essa invasão em grande escala”.
Por outro lado, Anatoliy Tkach citou o convite a Lula ainda como uma "suposição". Segundo ele, a conversa com o presidente Volodymyr Zelensky sobre a visita ainda não aconteceu.
"Foi um comentário de suposição. Ainda a conversa não aconteceu. Por isso que ainda não posso confirmar que o presidente convidou ou não convidou. Mas essa ideia, como comentei, é muito boa".
Na campanha eleitoral, Lula chegou a dizer que Zelensky era tão culpado pelo conflito, no leste europeu, quanto o mandatário russo.
Durante a Assembleia-Geral da ONU, o governo brasileirol votou a favor da resolução que condena "nefastas consequências humanitárias" da invasão russa, exige a retirada de tropas e se compromete com acordo de paz entre as duas nações.
“Nós queremos um apoio de todos os países. A votação de ontem foi muito importante. Por isso nós queremos um maior apoio do Brasil e apreciamos aquele apoio que já foi dado."
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