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BRICS

''Todos sofrem as consequências da guerra'', diz Lula ao defender solução para o conflito na Ucrânia

O discurso aconteceu na manhã desta quarta-feira (23), na cúpula ampliada do BRICS

O presidente Lula defendeu soluções para a guerra na Ucrânia. - Imagem: reprodução I Instagram @lulaoficial
O presidente Lula defendeu soluções para a guerra na Ucrânia. - Imagem: reprodução I Instagram @lulaoficial

Juliane Moreti Publicado em 23/08/2023, às 15h59


Na cúpula ampliada do BRICS, que aconteceu em Joanesburgo na manhã desta quarta-feira (23), o presidente Lula (PT) defendeu soluções para a guerra na Ucrânia e acrescentou que as intituições multilaterais devem se unir. 

''Não podemos nos furtar a tratar o principal conflito da atualidade, que ocorre na Ucrânia e tem efeitos globais. O Brasil tem uma posição histórica de defesa da soberania, da integridade territorial e de todos os propóritos e princípios das Nações Unidas'', disse.

''Achamos positivo que um número crescente de países, entre eles os países do BRICS, também esteja engajado em contatos diretos com Moscou e Kiev'', afirmou.

Para o presidente, a paz ainda é um caminho longo a ser trilhado, mas, ainda assim, é preciso ''juntar esforços'' porque não somente os países envolvidos sofrem consequências, mas também, de forma indireta, outras regiões são atingidas. 

''Não subestimamos as dificuldades para alcançar a paz. Tampouco podemos ficar indiferentes às mortes e à distruição que aumentam a cada dia. Estamos prontos a nos juntar a um esforço que possamos efetivamente contribuir para um pronto cessar-fogo e uma paz justa e duradoura'', comentou.

Todos sofrem as consequências da guerra. As populações mais vulneráveis nos países em desenvolvimento são atingidas desproporcionalmente'', acrescentou. 

De acordo com informações do portal do governo, em seguida, o presidente abordou que a guerra mostra as ''limitações do Conselho de Segurança'', por isso, Lula acredita que ''os países do BRICS devem atuar com força pelo entendimento e pela cooperação''.

''Muitos conflitos e crises não recebem atenção devida causando vasto sofrimento para as suas populações. Haitianos, iemenitas, sírios, líbios, sudaneses e palestinos, todos merecem viver em paz'', destacou.

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