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"Perdi meu mandato porque combati a corrupção", diz Dallagnol

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por unanimidade cassar o mandato de Dallagnol, entendendo que sua demissão do Ministério Público foi uma estratégia para evitar punição em um processo interno

Deltran Dallagnol. - Imagem: Reprodução | Twitter
Deltran Dallagnol. - Imagem: Reprodução | Twitter

Marina Roveda Publicado em 18/05/2023, às 08h11


O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), alegou nesta quarta-feira (17) que a perda de seu mandato ocorreu devido ao seu combate à corrupção.

A cassação do mandato de Dallagnol foi decidida por unanimidade pelo TSE, que considerou inválido o registro de sua candidatura. De acordo com o tribunal, o ex-procurador da Lava Jato no Paraná violou a Lei da Ficha Limpa ao se demitir do Ministério Públicoenquanto ainda enfrentava processos disciplinares internos, os quais poderiam resultar em punições.

"Eu perdi o meu mandato porque eu combati a corrupção. E hoje é um dia de festa para os corruptos e um dia de festa para o Lula", afirmou.

Durante uma entrevista coletiva no Salão Verde da Câmara, acompanhado de deputados oposicionistas ao governo, Dallagnol afirmou que foi alvo de vingança. Ele alegou que foi cassado como resultado de sua ousadia em enfrentar o sistema de corrupção.

"Eu fui cassado por vingança, porque eu ousei enfrentar o sistema de corrupção", completou.

Dallagnol, eleito com 344 mil votos no Paraná nas eleições do ano passado, criticou a utilização de uma "inelegibilidade imaginária" pelos ministros do TSE para cassar seu mandato, uma vez que não há processos administrativos disciplinares em andamento contra ele.

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