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ATO PRÓ BOLSONARO

Ministros de Lula "comemoram" ato Pró Bolsonaro no Rio; entenda

O ato de Bolsonaro no Rio aconteceu em Copacabana e foi menor que o de SP

O ato de Bolsonaro no Rio aconteceu em Copacabana e foi menor que o de SP - Imagem: Reprodução/Instagram @jairmessiasbolsonaro
O ato de Bolsonaro no Rio aconteceu em Copacabana e foi menor que o de SP - Imagem: Reprodução/Instagram @jairmessiasbolsonaro

Ana Rodrigues Publicado em 22/04/2024, às 08h13


Os Ministros do governo Lula comemoraram - nos bastidores - o ato realizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, na manhã do último domingo (21).

De acordo com o Metrópoles, em conversas reservadas, ministros do atual governo avaliam que o ato foi o menor que o realizado na Avenida Paulista, em 25 de fevereiro, o que demonstratia uma suposta "perda de força" de Bolsonaro.

Mais do mesmo. Sem novidades. Portanto, ruim para eles”, comentou ao colunista Igor Gadelha um influente ministro do governo Lula, pedindo reserva.

Na avaliação de outro auxiliar, a comparação entre os atos no Rio e em São Paulo seria uma desmonstração de que o Bolsonaro "perdeu o embalo".

Está perdendo o vigor", informou o ministro.

Ainda nos bastidores, os auxiliares do atual presidente da República chamaram o ato de Bolsonaro, em um tom de brincadeira, de "AnistiaPalooza", referindo-se ao festival Lollapalooza e aos pedidos de anistia ao presos de 8 de janeiro.

Pesquisa apontou 32,7 mil presentes no Rio

A pesquisa "Monitor do Debate Político no Meio Digital", da USP, calculou que o ato de Bolsonaro no Rio reuniu 32,7 mil pessoas. A margem de erro é de 12 pontos percentuais para mais ou para menos.

O grupo da USP produziu imagens aéreas entre 10h (horário em que a manifestação começou) e 12h30 (quando Bolsonaro concluiu seu discurso), contabilizando o público presente com auxílio de um software.

A contagem de 32,7 mil presente foi computada no momento de pico, no auge do pronunciamento de Bolsonaro, às 12h. Considerando a margem de erro, pode ter uma diferença de 3,9 mil pessoas para mais ou para menos.

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