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Governo busca apoio da base aliada em votações importantes, diz ministro Padilha

Partidos aliados com ministérios terão ministros escalados para garantir votos ao governo, afirma fonte governamental

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais. - Imagem: Reprodução | Agência Brasil
Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais. - Imagem: Reprodução | Agência Brasil

Marina Roveda Publicado em 09/05/2023, às 08h21


O governo federal pretende exigir fidelidade dos partidos políticos que possuem ministérios em votações importantes no Congresso Nacional, de acordo com declarações do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 8. O objetivo é garantir o apoio dessas legendas em matérias de alta relevância para o governo, especialmente aquelas consideradas de alto risco.

O primeiro passo será se reunir com o PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, e o PSD, que conta com três ministérios em seu quadro (Agricultura, Pesca e Minas e Energia). Depois, será a vez do MDB e do União Brasil, que também comandam três pastas cada um. Uma das questões em jogo é a recente derrota sofrida na votação que anulou o decreto que modificava o Marco do Saneamento, ocorrida na semana passada na Câmara dos Deputados.

Padilha afirmou que a reunião será conduzida de forma tranquila e que é importante que os ministérios e as bancadas entendam os motivos que levaram a esses resultados. Ele também admitiu que tem enfrentado derrotas importantes para a governabilidade, mas destacou que faz parte do processo democrático ter momentos de vitória e de derrota.

O ministro tem sido alvo de críticas por parte da bancada governista, que responsabiliza sua atuação pelas derrotas sofridas pelo governo no Congresso, como a instalação das CPIsdo MSTe do 8 de Janeiro. Além disso, o governo perdeu a votação do decreto que alterava o Marco do Saneamento. Apesar das críticas, Padilha reforçou que seguirá no cargo e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá assumir a função de negociador com o Congresso Nacional a qualquer momento.

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