Sartori ficou famoso por decisões polêmicas, entre elas a anulação do júri que condenou policiais acusados do massacre do Carandirú

Por Jair Viana

Ivan Ricardo Garisio Sartori, que foi presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo no biênio 2012/2013, ingressou na Magistratura no ano de 1980, aos 23 anos. Passou por diversas comarcas do interior, até instalar e ser o primeiro juiz da 36ª Vara Cível Central da Capital. Chegou ao Tribunal de Alçada Criminal e, com a EC 45/04, passou para o cargo de desembargador em dezembro de 2004, 13ª Câmara de Direito Público, foi presidente por três vezes. Foi eleito para Órgão Especial, órgão máximo do Judiciário Paulista, quando criada a categoria eletiva. Foi reconduzido com quase 50% dos votos válidos. Atualmente, é Desembargador da 4ª Vara Criminal, leciona aulas de Direito Civil em uma universidade em Santos, no litoral de São Paulo.

Sartori ficou conhecido por apresentar várias modificações para o regimento interno do Tribunal, além de ser o autor da polêmica lei, já aprovada, que determina a aplicação das custas judiciárias no próprio Judiciário; e da anulação de cinco júris que haviam condenado 77 policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru.

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