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Fim do mandato

Bolsonaro comparece à jantar de despedida e viaja nesta quarta-feira para os EUA

O evento aconteceu na casa do ex-ministro das Comunicações, Fábio Faria

Bolsonaro comparece à jantar de despedida e viaja nesta quarta-feira para os EUA - Imagem: Agência Brasil
Bolsonaro comparece à jantar de despedida e viaja nesta quarta-feira para os EUA - Imagem: Agência Brasil

Nathalia Jesus Publicado em 28/12/2022, às 09h06


O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), compareceu na semana retrasada em um jantar de despedida promovido por Fábio Faria, agora ex-ministro das Comunicações.

O evento íntimo aconteceu na casa de Fábio Faria e contou com a presença de diversos apoiadores e membros do governo Bolsonaro, como o ministro da Casa Civil e presidente do PP, Ciro Nogueira, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli.

Mesmo tendo sido uma indicação de Lula para compor o STF, Dias Toffoli manteve uma boa relação com Bolsonaro nos anos em que presidiu a Suprema Corte, entre 2018 e 2020.

O jantar aconteceu uma semana antes de Fábio Faria ser exonerado do cargo de ministro das Comunicações. Segundo aliados do governo, a exoneração teria sido feita por conta de um pedido do próprio ministro, que gostaria de passar mais tempo de férias com a família.

De acordo com relatos, Bolsonaro optou por não falar muito durante o encontro. Em uma das poucas intervenções do futuro ex-presidente, ele comentou sobre estar cansado e o desejo de tirar um ano sabático após o término de seu mandato na Presidência.

Segundo noticiado pelo colunista Paulo Cappeli, Bolsonaro decidiu antecipar em alguns dias o curso de suas férias. O atual presidente viaja ainda nesta quarta-feira (28) para os Estados Unidos.

Com a viagem, o integrante do PL confirma uma de suas últimas falas no Governo, que não iria passar a faixa da Presidência para Lulana cerimônia de posse do dia 1° de janeiro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

A ausência do adversário político teria agradado Lula e os dirigentes do PT, que temiam que a presença de Bolsonaro pudesse estimular atos de vandalismo e terrorismo durante o evento do próximo domingo (01).

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