George Washington de Oliveira Sousa foi preso no último sábado (24), em Brasília
Mateus Omena Publicado em 28/12/2022, às 11h45
O bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, fez um relato chocante em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que poderia ocorrer um “derramamento de sangue” se ambulantes continuassem a vender alimentos “envenenados” no acampamento instalado em frente ao QG do Exército.
Em novembro, grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) relataram nas redes sociais que passaram a se sentir mal após receberem bebidas e comidas doadas por supostos simpatizantes e concluíram que os itens poderiam estar batizados com laxante.
George foi preso na noite do último sábado (24), após as forças de segurança recolherem o explosivo colocado em um caminhão-tanque próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília. O atentado serviu como ameaça contra a posse do presidente-eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), informou o portal Metrópoles.
“Percebi que havia vários petistas infiltrados entre os ambulantes que passavam a envenenar os alimentos vendidos aos bolsonaristas com a intenção de desmobilizar os manifestantes”, afirmou.
De acordo com o suspeito, a tentativa de envenenamento foi relatada a um “importante general de Exército”. Mais tarde, os militares expulsaram um grupo de ambulantes que estava trabalhando dentro do acampamento.
“Reportei a esse general tudo sobre esses infiltrados petistas no acampamento e disse que em breve poderia haver um grande derramamento de sangue se nada fosse feito”, admitiu.
Traição
George Washington foi preso em flagrante, no entanto, as autoridades a converteram em uma preventiva. Diante de sua complicada situação, o simpatizante de Bolsonaro alega que foi “abandonado” por outros manifestantes, especialmente aqueles que estão acampados em frente ao QG do Exército.
“Eu fui abandonado. Não estou confiando nem em mim mesmo aqui. Todos que eu conhecia foram embora do QG e não conheço mais ninguém que está lá. Alguns eram do Sul do Pará, mas todos se foram”, criticou.
Durante o depoimento, ele também citou Alan Rodrigues, apontado como comparsa no plano de explodir uma bomba na capital do país.
“Falavam que esse Alan era do município de Comodoro, no Mato Grosso. Sempre me esquivei. Nunca confiei nesse rapaz. Algumas pessoas no QG chegaram a me falar que poderia ficar tranquilo e que poderia confiar nele”, relatou.
Geroge também confessou que montou sozinho o artefato explosivo apreendido pela PCDF. “Eu mesmo fabriquei o artefato com o Alan do meu lado, mas sou uma pessoa trabalhadora e nunca entrei numa delegacia de polícia”.
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