O político não poupou palavras para defender a conduta de Jorge Viana sobre a companhia
Mateus Omena Publicado em 18/04/2023, às 17h58
Aloysio Nunes Ferreira, de 78 anos, anunciou que vai ocupar o cargo de representante da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) em Bruxelas, capital da Bélgica.
Ele possui notoriedade por seus trabalhos na política, especialmente como ex-deputado federal e ex-senador pelo PSDB por São Paulo.
Nunes Ferreira também atuou como ministro durante o governo de Fernando Henrique Cardoso – Justiça (2001-2002) e Secretaria Geral (1999-2001).
Recentemente, Aloysio Nunes Ferreira foi convidado para o cargo pelo atual presidente da Apex, Jorge Viana. O executivo está sendo questionado por não dominar inglês e ter mudado o estatuto do órgão para poder se manter no cargo.
Na última segunda-feira (17), Aloysio Nunes Ferreira publicou no Twitter uma declaração na qual faz a defesa de Jorge Viana no comando da Apex, embora não tenha o domínio do inglês:
“Os grandes obstáculos a exportações brasileiras, mesmo de produtos competitivos, como agropecuários, são de natureza política: protecionismo, geopolítica e fragmentação da globalização, em que se incluiu no governo anterior o péssimo conceito do País em matéria socioambiental”, declarou Aloysio Nunes.
E acrescentou: “Na Europa, especialmente essa consideração ligada à nossa imagem, é particularmente lesiva, afetando injustamente nossa agropecuária moderna, produtiva, respeitada nos melhores padrões de sustentabilidade. Ter na Apex Jorge Viana, com vasto currículo de realizações em seus mandatos, com exitosa experiência na iniciativa privada, militante da causa ambiental desde quando partilhava combates de Xico Mendes e Marina Silva e respeitado na política brasileira, é ativo considerável. Fui seu colega no Senado, na Comissão de Relações Exteriores e na Comissão que aprovou, por unanimidade, o projeto elaborado por ele convertido no nosso Código Florestal”.
O político continuou apoiando Jorge Viana e enfatizou que sua limitação em relação a outro idioma não deve ser vista como uma barreira.
“As dificuldades linguísticas são facilmente superáveis com a colaboração de intérpretes, mas o “saber de experiência“ feito não se adquire em cursos de línguas”, disse. “Aliás, em diálogos oficiais, especialmente quando tratam de matérias que exigem grande precisão vocabular, é sempre recomendável falar na língua natal”.
Ele também comparou a situação com a relação entre o presidente Lula e um político russo. “Daqui a alguns dias, o governo brasileiro receberá a visita do chanceler russo Serguei Lavrov com quem tive a oportunidade de me entender muitas vezes. Lavrov domina um inglês perfeito, mas o Chanceler faz questão de falar russo”, finalizou.
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