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Promotor é morto em plena luz do dia no Equador; entenda o caso

Édgar Escobar estava em rua do país quando foi assassinado

O homicídio ocorreu na segunda-feira (19) - Imagem: reprodução/Twitter @Metropoles
O homicídio ocorreu na segunda-feira (19) - Imagem: reprodução/Twitter @Metropoles

Thais Bueno Publicado em 20/09/2022, às 14h25


Um homem foi assassinado em plena luz do dia enquanto estava em uma rua no Equador.

Édgar Escobar era promotor e foi morto por dois jovens que atiraram contra ele em frente ao prédio do Ministério Público de Guayaquil, a maior e mais famosa cidade do país.

O promotor estava engraxando seus sapatos quando foi atingido pelos disparos na manhã da última segunda-feira (19).

Édgar até tentou fugir, mas não conseguiu e foi assassinado à luz do dia pelos dois suspeitos. Os criminosos têm 16 e 19 anos e foram pegos pela polícia em rua próxima à cena do crime. Os policiais também apreenderam uma moto e uma arma de fogo que estava com os jovens.

As autoridades ainda estão investigando o crime, mas até agora sua motivação não foi descoberta. Escobar fazia, desde o início de 2022, parte do setor do Ministério Público encarregado de investigar crimes contra a vida. Ele também apurava casos de feminicídio.

Um dos mais significativos casos resolvidos pelo promotor, está a condenação de oito membros de uma facção criminosa por tráfico internacional. Essa operação também recolheu mais de 200 pacotes com drogas que possivelmente teriam sido comercializados.

A procuradora-geral do Estado do Equador Diana Salazar lamentou, em seu Twitter, o assassinato de Édgar. Além disso, ela enfatizou que essa já era o terceiro homicídio contra a categoria profissional ainda este ano. 

"Estou profundamente indignada com mais um assassinato de um colega promotor, o terceiro até agora este ano. As ações dos criminosos não vão parar o trabalho do Ministério Público no combate à criminalidade em nosso país. Exigimos garantias e segurança para realizar nosso trabalho".

A promotora de Guayas Yanina Villagómez também teria pedido à polícia que reforce os sistemas de segurança, patrulhamento e a proteção a seus funcionários para que mais crimes como este sejam evitados. 

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