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Crime de guerra: Ucrânia inicia primeiro julgamento de soldado russo

Um tribunal ucraniano realizou uma audiência preliminar, nesta sexta-feira (13), no primeiro julgamento de crimes de guerra decorrentes da invasão do país

Crime de guerra: Ucrânia inicia primeiro julgamento de soldado russo
Crime de guerra: Ucrânia inicia primeiro julgamento de soldado russo

Redação Publicado em 13/05/2022, às 00h00 - Atualizado às 12h16


Homem é acusado de assassinar um civil de 62 anos

Um tribunal ucraniano realizou uma audiência preliminar, nesta sexta-feira (13), no primeiro julgamento de crimes de guerra decorrentes da invasão do país pela Rússia, em 24 de fevereiro. Um soldado russo capturado é acusado pelo assassinato de um civil de 62 anos.Crime de guerra: Ucrânia inicia primeiro julgamento de soldado russoCrime de guerra: Ucrânia inicia primeiro julgamento de soldado russo

O caso é de enorme importância simbólica para a Ucrânia. O governo de Kiev acusa a Rússia de atrocidades e brutalidade contra civis durante a invasão e disse que identificou mais de 10 mil possíveis crimes de guerra.

A Rússia nega alvejar civis ou envolvimento em crimes de guerra e acusou Kiev de encená-los para difamar suas forças. O Kremlin disse hoje a repórteres que não tinha informações sobre um julgamento por crimes de guerra.

O réu disse ao tribunal que era Vadim Shishimarin, nascido na região russa de Irkutsk e, durante a curta audiência preliminar, confirmou que era um militar russo. O tribunal se reunirá novamente em 18 de maio, disse o juiz.

site do tribunal distrital de Kiev informou que Shishimarin foi acusado de “violações das leis e normas de guerra”.

Ele dirá ao tribunal posteriormente se nega ou não a acusação, disse seu advogado, Viktor Ovsyannikov.

Com a cabeça raspada e parecendo assustado, Shishimarin usava um moletom azul e cinza e foi levado ao tribunal pela polícia até uma cabine de vidro para os réus.

Se condenado, ele pode pegar prisão perpétua pelo assassinato na vila de Chupakhivka, no Nordeste da Ucrânia, a leste da capital Kiev, em 28 de fevereiro.

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Agência Brasil

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