Diário de São Paulo
Siga-nos
Vida dupla

Personal trainer espanca amante na frente da namorada em shopping

A agressão aconteceu nesta terça-feira (11)

Personal trainer espanca amante na frente da namorada no RJ - Imagem: reprodução e arquivo pessoal
Personal trainer espanca amante na frente da namorada no RJ - Imagem: reprodução e arquivo pessoal

Nathalia Jesus Publicado em 13/10/2022, às 08h48


O personal trainer Rafael Bronx é acusado de agredir fisicamente uma mulher com quem mantinha um envolvimento amoroso, a terapeuta Verônica Rodrigues, na última terça-feira (11) dentro do shopping RioSul, onde fica a academia em que os dois costumavam se encontrar.

Verônica confirmou que os dois tiveram um relacionamento, porém, não durou muito porque ela descobriu que Rafael tinha uma namorada.

“Eu vi um estalinho em uma menina que ele dizia que era aluna dele. E confrontei, mas ele falou que não tinha nada com ela, que não estava ficando com ninguém, para eu ficar tranquila, que ele estava gostando de mim, que me queria”, disse.
No momento em que viu a mulher na academia, Verônica decidiu tirar a história a limpo e recebeu a confirmação de que a jovem era realmente namorada do personal.
Essa teria sido a hora em que Rafael apareceu no local e começou a agredir verbal e fisicamente a terapeuta.
“Ela [namorada] ficou muito nervosa, me chamou para ir para fora da academia, e fomos na direção de uma cafeteria. Ele já veio com tudo, me xingando de tudo quanto é nome. Ele me pegou pelo cabelo, me deu um soco. Nisso eu só me defendi. Consegui sair, botar a mesa na minha frente, e saí correndo”, contou Verônica.
A terapeuta ainda relatou que sofreu ameaças e expôs as marcas no rosto que ficaram depois da agressão.
O personal foi preso em flagrante e encaminhado para a 10° DP. A acusação segue em curso pelos crimes de agressão, injúria e vias de fato - quando uma briga não envolve lesão corporal.
No entanto, Rafael pagou fiança e responderá ao processo em liberdade. A advogada da mulher agredida pelo personal informou que solicitará que o processo seja levado para a Delegacia da Mulher.
“Acredito que as mulheres vítimas de violência devem ser levadas a uma Deam e não para uma delegacia qualquer, embora possam, para que elas possam ter um atendimento mais digno, para que elas tenham o tratamento que a lei confere a elas”, afirmou a advogada.
Compartilhe  

últimas notícias