Em seus posts, o homem também compartilha suas opiniões conservadores sobre diversos temas
Mateus Omena Publicado em 30/08/2022, às 14h16
Thiago Brennand, 42, protagonizou um escândalo recentemente, no qual foi acusado de agredir e perseguir mulheres que frequentam uma academia de luxo em São Paulo.
O empresário possui o sobrenome de uma das famílias mais tradicionais do estado de Pernambuco e ostenta detalhes de sua vida abastada nas redes sociais, além de apresentar ser favorável ao armamento da população e desprezo pelo Brasil.
Em uma publicação, Brennand declarou que possui imóvel em quatro países e que mora fora do Brasil há 27 anos. No entanto, ele voltou há dois anos em razão da pandemia de covid-19.
Assim que retornou ao país, ele expressou nas redes sociais sua aversão à sociedade brasileira, classificando-a como "indesejável". Ao falar de problemáticas comuns do país, ele demonstrou naturalizar a corrupção presente nas instituições.
"É verdade que eu era membro de um pequeno grupo rico, tinha tudo aqui. Nenhuma regra, natureza, comida natural, ondas, mulheres e etc. Contudo, a falta de educação costumava me matar. Quando eu era criança, já tinha nojo do local", disse
Para Brennand, o Brasil da atualidade está pior do que quando ele era adolescente, especialmente por causa da desigualdade social. "Que país de m****!", afirmou.
Em junho de 2020, ele criticou o Ministério da Educação durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), quando Carlos Decotelli da Silva perdeu o cargo de ministro cinco dias após ser anunciado pelo governo federal.
"O tal Decotelli é um cara-de-pau. Que sujeito ordinário. Entretanto, o que dizer de um governo que nomeia um sujeito dessa cepa para um Ministério tão crucial a uma nação quanto o Ministério da Educação? Ostentando um péssimo trato vernacular, com pose de ínclito, e autointitulando-se acadêmico de militância pungente, trata-se de um canalha, farsante, um medonho", disse.
Além deste caso, Brennand também usa as redes para manifestar seu ponto de vista a respeito de questões polêmicas do país.
Por outro lado, o empresário costuma compartilhar em seu perfil no Instagram sua paixão por armas, tanto que ele mostra sua coleção de diferentes tipos de armas, que são guardadas em um armário. O arsenal abrange pistolas e fuzis.
"Todo homem tem o guarda-roupas que merece", escreveu.
O post no qual destacou suas armas foi feito no mesmo dia em que ele foi flagrado agredindo a modelo Alliny Helena Gomes, que teria dito não para os flertes dele dentro da academia.
Em outra ocasião, o empresário se manifestou sobre a igualdade de gênero, especificamente a respeito da briga judicial entre o ator Johnny Depp e a atriz Amber Heard. No caso, o protagonista de “Piratas do Caribe” foi acusado pela ex-esposa de violência e abusos.
Contudo, em junho, a Justiça considerou que Amber chamar o ator de "abusador sexual" era difamação.
“Homens e mulheres devem ser iguais. Não permito perguntas sobre isso. No entanto, esse status especial / todo-poderoso que alguns grupos políticos (principalmente esquerdistas/vermelhos) deram às mulheres ao longo dos anos não é apenas pernicioso, mas acende uma guerra de gênero que é retrógrada e extremamente injusta! Paz, justiça e igualdade”, escreveu.
Alliny Helena Gomes, 37, foi vítima de agressão por Thiago Brennand dentro de uma academia de um shopping de luxo de São Paulo. O episódio aconteceu no dia 3 de agosto e foi registrado por câmeras de segurança. Mas o caso ganhou repercussão recentemente após a divulgação das imagens pela TV Globo.
No vídeo, o empresário aparece dando um empurrão na vítima. "Eu fui para cima também, ele falou: 'Eu vou cuspir em você, porque você merece'. E cuspiu em mim", disse a modelo.
No boletim de ocorrência registrado na polícia, testemunhas confirmaram a agressão relatada por Alliny. À reportagem, duas mulheres afirmaram que Thiago Brennand passou a persegui-las ou ameaçá-las após elas rejeitarem investidas dele.
Brennand admitiu que chegou a cuspir na mulher, mas afirmou ter feito "uso comedido" da força para dar uma "resposta certeira" à modelo e não demonstra arrependimento.
"Não há um tapa, não há lesão, a mulher não sofreu lesão. É evidente que o empurrão não gerou nada, o que houve ali foi uma contenção e uma resposta certeira. Eu faria absolutamente tudo de novo", disse o empresário. "Eu tenho ódio a qualquer tipo de violência contra a mulher", completou.
O empresário registrou um boletim de ocorrência por injúria contra a modelo.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo disse que o caso está sendo investigado pelo 15º DP (Itaim Bibi) e que apura os crimes de lesão corporal e injúria.
"Diligências são realizadas visando ao esclarecimento dos fatos. As investigações correm sob sigilo judicial", afirma o órgão.
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